Browsing by Author "Cruz, Rita Alexandra Machado"
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- Análise da relação entre a percepção de justiça e os comportamentos de cidadania organizacionalPublication . Cruz, Rita Alexandra Machado; Correia, Anabela GomesO objectivo primordial deste estudo foi analisar a relação entre a percepção de justiça organizacional e os Comportamentos de Cidadania Organizacional (CCO) nos profissionais da Polícia Marítima. Pretende-se, em concreto, conhecer a percepção de justiça destes profissionais, verificar se apresentam CCO, verificar se a percepção de justiça influencia a adopção de CCO e analisar se os factores individuais e profissionais influenciam a percepção de justiça e os CCO. A justiça organizacional é um conceito que se foca nas percepções dos membros organizacionais sobre o que é, ou não, justo e foi definido segundo as dimensões preconizadas por Rego (2001): justiça distributiva das tarefas, distributiva das recompensas, procedimental, interpessoal e informacional. Os CCO são comportamentos que não estando directamente relacionados com o desempenho de funções técnicas contribuem para o funcionamento global da organização e são definidos segundos as dimensões encontradas por Rego (1999) na cultura portuguesa: harmonia interpessoal, espírito de iniciativa, conscienciosidade e identificação com a organização. Os resultados obtidos neste estudo indicam que os profissionais da Polícia Marítima apresentam níveis diferenciados nas dimensões de justiça, sendo que as percepções mais baixas se verificam nas dimensões justiça procedimental e justiça distributiva das recompensas. Relativamente aos CCO estes profissionais têm níveis médios nas dimensões harmonia interpessoal, espírito de iniciativa, conscienciosidade e identificação com a organização. No que respeita à relação entre a justiça organizacional e os CCO foi possível verificar que a justiça distributiva das tarefas permite predizer a consciensiosidade e a justiça informacional a harmonia interpessoal. Os resultados sugerem ainda que os indivíduos mais novos (idades entre os 26 e os 35 anos e os 36 e 45 anos) e os que pertencem à organização há menos tempo (menos de 5 anos e 6 a 15 anos de antiguidade) são os que evidenciam menores níveis de percepção de justiça distributiva das tarefas, justiça interpessoal e justiça informacional. Também os indivíduos do sexo feminino e os que foram colocados no comando por imposição são os que evidenciam menores níveis de percepção de justiça informacional. Relativamente aos CCO verificou-se que os indivíduos mais novos (26-35 anos) apresentam menores níveis de identificação com a organização.