Browsing by Author "Carvalho, Bruna Filipa Gomes Sousa"
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- Revisão bibliográfica: Leucemia no cãoPublication . Carvalho, Bruna Filipa Gomes Sousa; Sant'Ana, Manuel Duarte Pimentel Ferreira de Magalhães; Vilhena, Hugo Corte-RealO principal objetivo desta dissertação de mestrado consistiu em fazer uma revisão atualizada sobre leucemia canina, definindo os diferentes conceitos e reunindo o conhecimento existente de uma forma breve e de fácil compreensão. A leucemia pode ser definida como uma neoplasia maligna rara com origem nas células precursoras hematopoiéticas da medula óssea, que quando na corrente sanguínea podem atingir outros órgãos. Existem diferentes linhas celulares nas quais a leucemia pode ter origem o que a torna complexa e de difícil classificação. De um modo genérico, podemos classificar a leucemia em linfocítica, quando a origem ocorre nas células linfoides, ou leucemia mielocítica quando tem origem nas células mieloides. A leucemia afeta mais cães do que gatos, sendo a linfocítica mais comum do que a mielóide. À medida que ocorre a substituição de células “saudáveis” por células neoplásicas na medula óssea, o animal desenvolve um quadro de citopenia, e, consequentemente, desenvolvem-se os sinais clínicos. Pode ocorrer também a infiltração de células neoplásicas no fígado, baço e, menos frequentemente, nos linfonodos. Os sinais clínicos são inespecíficos. É importante distinguir clinicamente leucemia aguda de crónica, pois o tratamento e o prognóstico diferem consoante a sua classificação. Na leucemia aguda estão presentes células imaturas enquanto que na leucemia crónica as células são maduras e bem diferenciadas. No primeiro caso, o prognóstico é pior e no segundo é ligeiramente melhor. Tratando-se de uma patologia rara e com sinais inespecíficos, é necessário recorrer a diversos meios de diagnósticos disponíveis, por forma a estabelecer um diagnóstico correto. Devem ser realizados esfregaços sanguíneos para identificar o tipo de células presentes. Podem ser também realizadas punções de linfonodos e de medula óssea. O tratamento tem como base a quimioterapia, cujo principal objetivo consiste em destruir as células cancerígenas.