Browsing by Author "Carneiro, Maria Teresa Sevivas Martins"
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- Felicidade no trabalho e interação familiar: Um estudo com enfermeiros de um Agrupamento de Centros de SaúdePublication . Carneiro, Maria Teresa Sevivas Martins; Borges, ElisabeteA promoção de ambientes de trabalho positivos e a Interação familiar em Enfermeiros, têm implicação na Felicidade no trabalho, representando um verdadeiro desafio para o Enfermeiro Gestor. Inserido no projeto Internacional de Saúde Ocupacional (INT-SO): dos contextos de trabalho à saúde ocupacional dos profissionais de Enfermagem, um estudo comparativo entre Portugal, Brasil e Espanha, este estudo, visa identificar: os níveis de Felicidade no trabalho e de Interação familiar, a sua relação em função de variáveis sociodemográficas e profissionais e, analisar a variação entre Felicidade no trabalho e a Interação familiar. Para a sua concretização desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal com 105 Enfermeiros de um Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) da região norte de Portugal, selecionados através de uma amostra de conveniência. O instrumento de colheita de dados contemplou um questionário sociodemográfico e profissional, a Shorted Happiness at Work Scale (SHAW) (Salas-Vallina & Alegre, 2018a; Queirós et al., 2020), e a Survey WorkHome Interaction Nijmegen (SWING, Geurts et al., 2005; Pereira et al., 2014), tendo a análise de dados sido efetuada através de estatística descritiva e inferencial. Os Enfermeiros apresentaram níveis moderados de Felicidade no trabalho, sendo estes mais elevados na dimensão do engagement e, níveis moderados a baixos de Interação familiar, com o score médio mais elevado na Interação positiva família-trabalho. Os Enfermeiros mais jovens e os que exerciam funções no Centro de Saúde 2 evidenciaram níveis superiores de engagement, os Enfermeiros Especialistas apresentaram níveis mais elevados de compromisso organizacional afetivo e, os que percecionam o trabalho stressante, níveis mais baixos de Felicidade no trabalho na escala total e em todas as suas dimensões. Os Enfermeiros do sexo feminino evidenciaram um nível mais elevado de Interação familiar e de influência negativa família-trabalho. Os participantes com filhos obtiveram níveis mais elevados de Interação negativa trabalho-família, os que percecionam trabalho stressante demonstraram níveis mais elevados de Interação familiar e de Interação negativa trabalhofamília e Interação positiva família-trabalho e, os que praticam atividades de lazer revelaram níveis médios mais baixos de Interação familiar (total e subescalas). Verificou-se, ainda, uma correlação negativa entre a Interação negativa trabalho-família e a escala total da Felicidade no trabalho, assim como na dimensão de engagement. Em suma, avaliar o modo como os Enfermeiros percecionam a sua Felicidade no trabalho e os níveis de Interação familiar, torna-se essencial para que os Enfermeiros gestores possam definir estratégias que potenciem ambientes de trabalho saudáveis.
- Interacção familiar e felicidade no trabalho: estudo comparativo com enfermeiros em pandemia COVID-19Publication . Borges, Elisabete; Carneiro, Maria Teresa Sevivas Martins; Loureiro, Sofia Alexandra Ribeiro; Trindade, Letícia de Lima; Loureiro, Helena Maria Almeida MacedoObjetivo: comparar os níveis de felicidade e interação familiar em enfermeiros portugueses que exercem em contexto hospitalar e de cuidados de saúde primários, em plena vivencia de pandemia por COVID-19. Metodologia: estudo descritivo, correlacional e transversal, realizado com uma amostra de conveniência de 468 enfermeiros portugueses, a exercer funções em contexto hospitalar e de cuidados de saúde primários. Entre março e abril de 2021, em contexto de pandemia COVID-19, aplicou-se um questionário sociodemográfico e profissional e a versão portuguesa da Survey Work-Home Interaction e da Shorted Happiness at Work Scale. Os dados foram colhidos por via digital e tratados com recurso ao programa IBM-SPSS® versão 26.0. Foi obtida aprovação da Comissão de Ética para a saúde e a autorização das unidades de saúde envolvidas. Resultados: identificaram-se scores médios tendencialmente mais elevados de interação familiar positiva, na relação família-trabalho, nos enfermeiros que exercem no hospital e, de felicidade no trabalho, nos enfermeiros dos cuidados de saúde primários, ainda que sem relevância estatística entre os dois grupos de participantes. Em ambas as amostras, as dimensões engagement e compromisso organizacional afetivo evidenciaram médias superiores à da satisfação com o trabalho. Conclusão: o impacto que a pandemia por COVID-19 exerceu em enfermeiros, fez-se manifestar tendencialmente no seu equilíbrio de interação trabalho-família. Os valores superiores de engagement e compromisso organizacional afetivo, comparativamente à da satisfação com o trabalho, obtidos nesta amostra de enfermeiros, poderá ter estado associado à dedicação, atividade e energia destes profissionais, quer pela ligação com a sua profissão, quer pelo compromisso para fazer face aos desafios da pandemia.
