Browsing by Author "Azevedo, Adriano José Barros"
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- Cuidar da pessoa com doença renal crónica: Projeto de desenvolvimento de competências clínicas especializadas em Enfermagem Médico-Cirúrgica, na área de Enfermagem à Pessoa em Situação CrónicaPublication . Azevedo, Adriano José Barros; Sousa, ClementeA Doença Renal Crónica (DRC) é um importante problema de saúde pública, com um peso considerável nos sistemas de saúde. Em Portugal, é estimado que mais de 800 mil pessoas sofram de DRC, com tendência crescente na ordem dos 4 a 5% ao ano. Viver com a DRC e com os tratamentos associados tem um forte impacto nas vivências da pessoa e na sua qualidade de vida. É uma doença incurável e progressiva e tem efeitos na vida dos doentes e das famílias, com implicações fisiológicas, psicológicas e socioeconómicas. O enfermeiro desempenha um papel importante na gestão da DRC ao fornecer intervenções preventivas, educacionais e práticas no cuidado da pessoa e família/cuidador, como a avaliação e monitorização, educação sobre autocuidado, gestão da terapêutica medicamentosa, regime alimentar, regime de exercício físico e o suporte emocional. Neste relatório descrevo o percurso nos dois contextos clínicos, para o desenvolvimento das competências especializadas, tendo por base as orientações da Ordem dos Enfermeiros, nomeadamente o regulamento de competências comuns e específicas do enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-cirúrgica, na área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crónica. Através das experiências desenvolvidas, foi possível desenvolver competências na identificação das necessidades da pessoa e da família/cuidador na gestão da DRC; na promoção de intervenções especializadas facilitadoras do processo de transição saúde/doença e na monitorização dos resultados dessas intervenções; na liderança no desenvolvimento de intervenções de prevenção, intervenção e controlo de infeção. No âmbito da maximização do ambiente terapêutico, desenvolvi competências de gestão dos processos terapêuticos, com maior preponderância no desenvolvimento de capacidades na promoção do autocuidado da fístula arteriovenosa (FAV) na pessoa com DRC; na gestão das circunstâncias que potenciam a ocorrência de eventos adversos; e na promoção de estratégias de prevenção de risco e desenvolvimento da cultura de segurança.