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A influência da serotonina na fisiologia da depressão

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Abstract(s)

A depressão é um distúrbio mental que afeta cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo. É estimado que em 2030 será a maior causa de incapacidade, o que faz desta um notório problema de saúde pública. É uma doença multifatorial, sendo que a sua fisiopatologia permanece pouco esclarecida. De todas as hipóteses consideradas, a deficiência de monoaminas e alterações morfológicas de estruturas cerebrais são as mais relevantes. O sistema serotoninérgico é o principal alvo dos tratamentos farmacológicos atuais. Pesquisas recentes demonstraram que a serotonina (5-HT) não atua diretamente no humor, mas sim no enviesamento negativo do processamento de informação emocional, que predispõe o indivíduo a sofrer de depressão. Foi descoberta ainda uma associação entre a inflamação periférica e a indução da enzima que metaboliza o precursor da 5-HT, o envolvimento da amígdala e do microbiota na depressão. A fim de contornar a demora na resposta e falha no tratamento, há necessidade de novas descobertas de métodos de tratamento e de marcadores de vulnerabilidade à doença (como o antigénio melanoma gene-D1 e o polimorfismo no gene SLC6A4). O farmacêutico e demais profissionais de saúde têm um papel essencial na educação do doente quanto à sua depressão, estimulando-o para estratégias que contribuam para uma recuperação mais rápida e eventual prevenção de episódios futuros.

Description

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Keywords

Depressão Recetores serotoninérgicos Serotonina Tratamento farmacológico da depressão

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