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Migrações forçadas e alterações climáticas: a desculpa acrática da política

datacite.subject.fosHumanidades
dc.contributor.authorSousa Basto, Rui
dc.date.accessioned2025-12-02T10:17:52Z
dc.date.available2025-12-02T10:17:52Z
dc.date.issued2024-11-14
dc.descriptionResumo da comunicação oral apresentada no 6° Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações, organizado pela Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil, em novembro de 2024.
dc.description.abstractA generalidade da comunidade científica e das organizações ambientalistas têm alertado para a elevada possibilidade de incumprimento das metas estabelecidas no Acordo de Paris. Os responsáveis políticos em representação da quase totalidade dos Estados do planeta que subscreveram esse acordo, bem como as grandes empresas de carbono e as principais instituições financeiras mundiais, sabem que as medidas que têm sido tomadas para combater a crise climática são insuficientes. Apesar disso, agem em sentido contrário a esse conhecimento, o que sugere a eventual existência de um estado de acrasia coletiva. Para agravar o estado acrático em relação às alterações climáticas, em vez de os líderes políticos de vários países se empenharem em contribuir para um planeta que regresse num futuro tão breve quanto possível às condições do Holoceno, usam as alterações climáticas como desculpa para as migrações massivas e forçadas que afirmam terem começado. Embora a literatura identifique as alterações climáticas como uma das causas do deslocamento forçado de pessoas, também aponta para outros responsáveis. Conflitos armados, lutas internas, violações aos direitos humanos e desastres naturais são referidos como as causas principais das migrações em massa. Os projetos de desenvolvimento organizados pelos governos de vários países são também causas diretas de migração forçada. Barragens, minas, aeroportos, zonas industriais e infraestruturas de grande escala resultam frequentemente em deslocações involuntárias. Organizações internacionais como a ONU e o Banco Mundial também agitam a política com previsões de migrações em massa por ação climática humana, criando cenários apocalípticos com frágil ou nenhuma sustentação científica. Nesta investigação procura-se compreender em que medida a acrasia coletiva dos líderes mundiais explica o seu comportamento sobre a relação que estabelecem entre migrações forçadas e alterações climáticas.por
dc.identifier.citationBasto, R. S. (2024, novembro). Migrações forçadas e alterações climáticas: A desculpa acrática da política. Comunicação oral apresentada (online) no 6.º Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/60139
dc.language.isopor
dc.peerreviewedn/a
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
dc.subjectAcrasia coletiva
dc.subjectAlterações climáticas
dc.subjectMigrações forçadas
dc.titleMigrações forçadas e alterações climáticas: a desculpa acrática da políticapor
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.title6° Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações
oaire.versionhttp://purl.org/coar/version/c_b1a7d7d4d402bcce
person.familyNameSousa Basto
person.givenNameRui
person.identifier.orcid0009-0007-9681-1615
relation.isAuthorOfPublication7064c4e3-403f-4593-bf2b-21e9c242e7a5
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery7064c4e3-403f-4593-bf2b-21e9c242e7a5

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