EN - TMI - Curso Marinha
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Browsing EN - TMI - Curso Marinha by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Militares"
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- Navegação autónoma segura em ambientes marítimos densosPublication . Balsinha, Daniel Filipe Lopes; Damas, Bruno DuarteOs Unmanned Surface Vehicles (USV) são veículos autónomos que operam na superfície da água sem guarnição. O avanço futuro dos USVs depende do desenvolvimento de uma autonomia total sendo que, para este fim é indispensável a criação de algoritmos, capazes de atender aos critérios essenciais para uma utilização capaz de evitar obstáculos, eficiente, eficaz e segura no ambiente marítimo. A presente dissertação propõe um algoritmo baseado no método que recorre ao uso do Velocity Obstacles (VO), isto é, cria cones, no espaço de velocidade, que representam as velocidades proibidas para o USV. A região de velocidades proibidas foi criada com recurso a uma figura com seis pontos sendo que, esta pode variar através da alteração de parâmetros como a distância de segurança e t_max, para criar trajetórias mais suaves e seguras. O algoritmo desenvolvido cumpre com as regras do RIEAM através da introdução de restrições no espaço de velocidades. Este considera ainda as limitações dinâmicas do navio, como por exemplo, a velocidade máxima, a taxa de guinada e a aceleração máxima. Em situações de emergência, em que outros navios não cumprem com o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (RIEAM) o algoritmo é capaz de encontrar soluções para evitar os obstáculos. Os resultados destacaram a capacidade do algoritmo em tomar decisões instantâneas e ajustar as trajetórias, enquanto mantém uma distância de segurança, mesmo em situações de emergência. No entanto, apesar da satisfação geral com os resultados, o algoritmo não é perfeito, sendo que por vezes apresenta manobras menos eficientes do que aquelas que seriam de esperar de uma intervenção humana.
- A renovação da capacidade oceânica de superfície: o conceito das plataformas navais de nova geraçãoPublication . Guerreiro, Miguel Filipe Branco da Silva; Soares, Ivo dos Santos Cagarrinho, Elias Joaquim Vestia Ramos, Nuno Miguel Costa Gaspar DuartePortugal, membro fundador da Aliança Atlântica, hoje como no passado, partilha a responsabilidade de contribuir para a segurança militar da sua vasta área de soberania e responsabilidade. A Marinha Portuguesa permanece o vetor principal no exercício dos desígnios e compromissos políticos nacionais relativos ao mar, assegurando o exercício da soberania nacional, tão relevante na atualidade como no passado, especialmente com o reaparecimento das tensões e questões que pareciam extintas com o fim da Guerra Fria e o declínio da ameaça soviética. As novas velhas ameaças trazem novos velhos desafios, designadamente a necessidade de repor a eficácia dos instrumentos bélicos e incrementar a eficiência dos sistemas e estruturas de Defesa. Os desenvolvimentos passados e atuais nas áreas tecnológicas da Defesa e da investigação científica em sentido lato, aceleram quase diariamente o tempo da resposta e necessidade de atualizar, modernizar, investir, experimentar, renovar, num esforço vital de manter a relevância entre parceiros e face às ameaças. O envelhecimento das Fragatas, traz consequências negativas na relevância que se deseja manter no seio das Alianças militares a que Portugal pertence, diminuindo a sua influência face a países com que usualmente se compara em termos de capacidades e desempenho. Importa renovar a ambição nacional não apenas de recuperar as capacidades navais, mas de fazer uma aposta baseada na inovação e na tecnologia atuais e em desenvolvimento entre portas, para retomar e até suplantar os tradicionais papéis internacionais das forças navais do país. Analisando trabalhos e projetos na área, bem como recolhendo informação através de entrevistas a especialistas, elabora-se assim uma proposta daquela que pode ser a plataforma substituta das atuais Fragatas, reforçando a Capacidade Oceânica de Superfície.