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IUM - CRC - CEM-E - Trabalhos de Investigação Individual

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  • O Sistema de Comando e Controlo das Unidades da Componente Terrestre do Sistema de Forças.
    Publication . Rosa, Leal
    A constante e rápida mudança é sem dúvida a mais marcante característica do mundo em que actualmente vivemos. De facto, apesar do mundo se encontrar desde sempre em constante mutação, esta tem vindo, em tempos recentes, a processar-se a uma velocidade vertiginosa, não se prevendo de todo o seu abrandamento. Esta característica tem colocado novos desafios às organizações, dos quais alguns dos mais importantes se prendem com a própria liderança e chefia dessas mesmas organizações. É assim cada vez mais fundamental decidir ao mesmo tempo de uma forma correcta e rápida. É também essencial transmitir à organização a decisão tomada de forma eficiente e eficaz, para que esta possa ser implementada oportunamente. Se para as organizações ditas civis, a forma de abordar estes desafios (e resolvê-los) pode ditar a diferença entre o sucesso e a falência, para uma organização militar estes desafios apresentam uma importância mais dramática, pois poderão significar a diferença entre a vitória e a derrota, e em última instância a diferença entre a vida e a morte do pessoal que serve a organização. Perante o crescente desenvolvimento tecnológico dos sistemas de armas, que apresentam cada vez maior letalidade e precisão, a forma, o local e altura do seu emprego (de preferência antes do inimigo empregar os seus) assumem assim uma importância enorme. Por outro lado, as crescentes restrições financeiras com que a maior parte das Forças Armadas de todo o mundo se debatem, obrigam também a uma crescente racionalização na aplicação dos cada vez mais escassos recursos disponíveis (financeiros, materiais, humanos, etc). (...) As Forças Armadas Portuguesas, e dentro destas em especial o Exército1, movem-se dentro de um ambiente (operacional) comum às restantes Forças Armadas2, pelo que enfrentam os mesmos desafios que se colocam a estas. Urge assim dotar as Forças Armadas Portuguesas (e o Exército) com sistemas de Comando e Controlo modernos e eficazes, que permitam vencer os desafios que se colocam na realização das suas, cada vez mais diversificadas, missões. A implementação de um sistema de Comando e Controlo (C2) que permita servir as unidades da componente terrestre do sistema de forças, não é tarefa simples nem rápida. (...)
  • A moderna teoria de apoio social e a sua aplicação nas Forças Armadas.
    Publication . Silveira, Morgado
    "O sistema de acção social enquadra o conjunto das acções desenvolvidas através de serviços e de equipamentos sociais, de apoio individual e familiar, bem como de intervenção comunitária.... . A acção social é, na sua maior parte, exercida por instituições particulares de solidariedade social e outras organizações privadas, apoiadas financeiramente pelo Estado, mediante protocolos de cooperação". Tendo em conta este conceito, e convictos de que cabe às Forças Armadas o imperioso dever de dispensar cada vez mais um maior e melhor apoio social aos militares e seus familiares, propomo-nos neste trabalho lançar um desafio e alertar as chefias militares para o relevante papel que o apoio social complementar poderá oferecer às novas Forças Armadas "profissionais". Apoio social esse, que poderá ser desenvolvido numa perspectiva de garantia de um maior respeito e dignidade a quem consagrou toda uma vida em prol da Instituição a qual serviu devotadamente, bem como aos seus familiares, e por outro lado, com o objectivo de oferecer aos jovens militares, recém ingressados nas Forças Armadas, um conjunto de apoios que poderão servir como que de um elemento estabilizador e um factor de cativação de novos elementos, resultando daí que esse apoio social complementar venha a ser efectivamente uma realidade na nossa Organização, servindo até de uma mais valia a ponderar a quem se proponha abraçar a instituição militar. (...)
  • A Guarda Nacional Republicana e as Forças Armadas.
    Publication . Mendes, Pires
    Vivemos hoje uma época em que está na moda discutir, não só o cumprimento eficaz da sua missão, por parte das Forças de Segurança, mas também a natureza da função polícia. Neste aspecto, em particular e sobre a Guarda Nacional Republicana, têm vindo a público inúmeras afirmações, que arrastam para as parangonas dos media expressões como "é preciso desmilitarizar a polícia" ou "Generais preparam invasão da GNR". Pensamos que este terá sido um dos aspectos que estiveram na base do lançamento deste trabalho, que se encontra desde logo circunscrito à questão: Forças Armadas versus GNR: Complementaridade ou Confluência?. Em estudo, estará a continuidade da GNR como uma Força de Segurança de cariz militar, ou, em alternativa, uma evolução no sentido da sua transformação em 4º Ramo das Forças Armadas. Pretendemos, assim com este trabalho, prestar uma modesta contribuição e, se possível, elementos de reflexão sobre as características desta Força de Segurança e as particularidades da sua condição de corpo militar. Sendo uma Força de Segurança, votada prioritariamente para a segurança interna e com funções de polícia administrativa, ela diferencia-se de outras Forças de Segurança, precisamente pelo seu estatuto militar, alicerçado, por um lado, em toda a tradição histórica e, por outro, numa necessidade imperiosa de segurança e defesa. Na elaboração do trabalho, visando possibilitar contributos para um melhor esclarecimento da relação da Guarda Nacional Republicana com as Forças Armadas, procuraremos: • Definir a enquadrante conceptual e legal das Forças Armadas e o seu contributo para a segurança interna. • Definir a enquadrante legal e conceptual da Guarda Nacional Republicana, os seus contributos para a Defesa Nacional e a Defesa Militar e ainda avaliar as suas características e potencialidades, para o que efectuaremos uma análise das suas congéneres euro-latinas. • Avaliar ao longo dos tempos as relações entre a GNR e as Forças Armadas, analisar as situações actuais em que o relacionamento entre ambas as instituições se torna mais estreito e levantar três possibilidades actuais e futuras, para a evolução da Guarda Nacional Republicana. • Finalmente, procuraremos sintetizar as conclusões resultantes da análise efectuada, bem como tentar propor algumas modalidades para melhor esclarecer as relações entre a GNR e as Forças Armadas.
  • O Conceito de Profundidade e as Formas de Defesa
    Publication . Silva, Caldas
    (...) O mesmo processo evolutivo é aplicável à instituição militar pois, se no passado, o sucesso no campo de batalha, dependeu do reconhecimento pelos “Grandes Capitães” das suas possibilidades e limitações, devido ao impacto da tecnologia, no futuro será caracterizado pelo comando em combate, pelo espaço de batalha ampliado, pela simultaneidade e onde a supremacia no espectro – electromagnético se revelará de importância crucial. Neste contexto uma força adversa deve ser analisada como um “sistema”, que associado ao poder de influência da opinião pública (consubstanciado na política de zero baixas ou mínimo de danos colaterais), força-nos a procurar novas formas de actuação que coloquem o oponente perante ameaças múltiplas, por forma a desagregar os seus componentes, conseguindo resultados que, de outra forma, exigiriam um muito maior dispêndio de homens e de material. (...) Tendo como referencial o racional anteriormente descrito, pretendemos, no final deste trabalho, provar que o sucesso de uma defesa consegue-se: . Limitando a liberdade de acção do adversário e alterando o seu ritmo para nossa vantagem; 􀂄. Criar condições para manobrar, por forma a diminuir o atrito e colocar o adversário perante um dilema.
  • Contributos para a definição de uma estratégia militar estrutural que potencie as operações conjuntas e combinadas
    Publication . Pires, Nuno
    O tema que nos foi dado releva desta preocupação em adequar as FA ao novo ambiente internacional e, como versa a temática das operações conjuntas e combinadas, isto é, com presença de mais do que um Ramo e em coordenação com outros países, é sem dúvida um desafio actual, de acordo com as missões que as FA têm desempenhado e se prevê virem a fazer no futuro. Contributos para uma estratégia estrutural que potencie operações conjuntas e combinadas é um esforço que fazemos com motivação por sentirmos que, no futuro, dentro do leque de missões atribuídas das FA, serão as operações conjuntas e combinadas aquelas que ocuparão grande parte da actividade das FA e que muito contribuirão para o prestígio do nosso país, Portugal.
  • A subcontratação de serviços externos.
    Publication . Rodrigues, António
    Mais conhecida no meio empresarial por “outsourcing”, a subcontratação de serviços externos (SSE) não é uma descoberta recente. Com efeito, desde sempre, as empresas têm recorrido ao auxílio de terceiros na prestação de serviços para os quais não se sentem com capacidade de executar. Porém, foi só a partir do final da década de 80 que as empresas começaram a recorrer a esta técnica, no sentido de optimizarem as suas capacidades de penetração e conquista de mercados, passando a contratar alguns serviços caracterizados por se encontrarem afastados da sua actividade principal (core business). Todavia, motivadas pela competitividade dos mercados, as empresas passaram a concentrar-se cada vez mais nas suas core competence subcontratando tudo o que era considerado periférico, incluindo as actividades bem próximas do seu negócio central : contabilidade, processamento de salários, armazenagem, sistemas informáticos e desenvolvimento de software, etc.
  • A Constituição Modular das Unidades de Apoio Logístico.
    Publication . Ramalhete, Rui
    A conjuntura actual internacional obrigou a reanalisar e a reestruturar a metodologia de emprego da força militar nos dias de hoje. Os dispositivos de forças estruturadas em grandes unidades de constituição fixa revelaram-se pouco adequados ao novo tipo de conflitos que têm surgido um pouco por todo o mundo no pós guerra fria. As forças actuais estão configuradas para actuarem como um todo e qualquer separação de elementos, além de difícil de executar, tem resultado geralmente numa drástica redução de desempenho. (...) O tema em análise encontra-se pouco desenvolvido em termos de implementação modular na óptica do Apoio Logístico em Portugal e é muito rudimentar nos restantes países europeus, por isso entendemos que os Estados Unidos da América (EUA) são, actualmente, o único país com a dimensão e experiência acumulada suficiente para já possuir uma efectiva actividade e doutrina logística modular elaborada e implementada. Decidimos assim, neste trabalho, levar em linha de conta, basicamente, esta experiência até porque, é esta a doutrina que acaba normalmente por transitar, com pequenas alterações e adaptações, para a doutrina da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) numa fase posterior.
  • A simulação como parte do treino operacional
    Publication . Ferreira, Rui
    As mudanças recentes na tipologia dos conflitos, as condicionantes de natureza económica impostas à organização militar, a alteração da natureza do serviço militar e a dificuldade de justificar a existência de baixas nas intervenções de forças, têm vindo a concorrer para que os exércitos conduzam o seu treino operacional, cada vez mais, recorrendo à substituição dos tradicionais exercícios reais de forças com grandes efectivos, por exercícios envolvendo menores recursos, apoiados por técnicas de simulação que lançam mão da abundante tecnologia de ponta que vai sendo posta ao dispor da humanidade, cada vez a um ritmo mais acelerado. É então neste cenário que a instituição militar tem que vencer o desafio, de exigência crescente, que se lhe coloca – treinar os meios postos à sua disposição para atingir níveis de proficiência, individual e colectiva, que permitam um desempenho operacional com sucesso. Encontramo-nos actualmente num momento de grandes progressos, quer tecnológicos quer metodológicos, em matéria de Simulação, pelo que se torna importante participar neste desafio de uma forma esclarecida e conhecedora, para que não nos deixemos ultrapassar pelo curso da mudança. É precisamente uma avaliação objectiva da problemática relacionada com o emprego da simulação que nos propomos fazer, para chegarmos à apresentação de medidas que visem a racionalização do emprego dos meios de simulação, no apoio à condução do treino militar. Assim procuraremos começar por apresentar os conceitos, mais significativos nesta área, em vigor no Exército, bem como a delimitação do interesse da Simulação na formação militar. Em seguida iremos procurar evidenciar as potencialidades e inconvenientes do recurso aos sistemas de simulação na instrução/treino de forças e, ainda, a capacidade de interacção entre as diferentes tipologias de simuladores, procurando identificar as tendências actuais. Iremos depois caracterizar a situação actual da Simulação no Exército, no que diz respeito à política, equipamentos, entidades e órgãos e respectivo relacionamento organizacional.
  • A instrução no Exército para Operações de Apoio à Paz
    Publication . Dias, Carlos
    (...) As situações evidenciadas nos dois parágrafos anteriores aconteceram de numa missão de manutenção de Paz, sendo bem elucidativas da incerteza quanto ao ambiente operacional e das ténues fronteiras, no terreno, entre os vários tipos de operações. Levantam-se assim questões importantes quanto ao tipo e forma da instrução a ministrar, à necessidade de haver comportamentos e reacções previstas, relevando a importância de serem escritas e transmitidas todo o tipo de experiências vividas. Nesta linha, o trabalho que se segue procura seguir uma atitude reflexiva, levantando questões que nos parecem importantes, procurando assim atingir a sua principal finalidade: poder vir a constituir uma mais valia a tudo o que já foi escrito e feito sobre este assunto.
  • A questão do conflito do Golfo Pérsico.
    Publication . Ribeiro, Carlos
    Em 1990 a cena internacional foi dominada por três acontecimentos que viriam a influenciar o futuro político, estratégico e económico do Mundo. O primeiro destes acontecimentos, foi o Acordo de Redução de Armas Nucleares Convencionais na Europa (Tratado CFE); o segundo, foi a grave crise que se vivia na URSS e que ameaçava a fragmentação interna do Estado; e, finalmente, o terceiro, deriva da crise do Golfo Pérsico e contribuiu para a definição da “Nova Ordem Mundial”. Estes aspectos serão desenvolvidos no corpo do trabalho. (...) A Crise do Golfo surgiu num momento delicado das relações internacionais, caracterizado por profundas transformações políticas e económicas. A sua particularidade reside no facto de, na sua origem, ser um problema regional que, ao incidir directamente no sistema económico mundial, imediatamente adquiriu uma dimensão planetária. “A invasão do Kuwait pelo Iraque serviu para nos recordar que a arquitectura de segurança e defesa não deve edificar-se apenas à volta da Europa, mas sim, em todo o Planeta; e em especial no Médio Oriente porque a estabilidade desta região envolve interesses vitais devido à enorme dependência do petróleo”. (...) Com este trabalho pretendemos provar que a Guerra do Golfo influenciou os seguintes aspectos: 1. Definição da “Nova Ordem Internacional”. 2. Futuro das Organizações Internacionais: ONU, NATO, UEO e UE (ex-CE).