Baixinho, CristinaCunha, Luís Filipe Correia da2019-08-052019http://hdl.handle.net/10400.26/29480Segundo vários autores, a ocorrência de quedas nos idosos é um dos principais fatores de mortalidade e morbilidade nesta faixa etária e a segunda causa de morte por acidentes involuntários, logo a seguir aos acidentes de viação, em Portugal e no resto do mundo. Os idosos têm um maior risco de sofrer lesões graves decorrentes de uma queda e esse risco aumenta com a idade. A evidencia diz-nos também que, anualmente, um grande número de pessoas institucionalizadas/internadas sofre quedas e esse número tende a ser maior com o aumento da idade. Em ambiente hospitalar as quedas resultam da interação de diversos fatores como as alterações no espaço físico, horários e organização dos cuidados, contribuindo para que sejam mais prevalentes do que na comunidade. Do ponto de vista económico, a ocorrência de quedas a nível institucional, especialmente quando ocorre dano/lesões, leva a um crescimento exponencial dos custos e a um aumento significativo do tempo médio de internamento, com consequências no aumento da dependência, perda de capacidade física e isolamento social. De forma a dar resposta a esta problemática, este trabalho sustentou-se no modelo de McCormack (2006), preconizado pelos cuidados centrados na pessoa, ou seja, nas suas especificidades e necessidades. Isto porque a maioria das quedas em idosos está associada a fatores identificáveis e modificáveis em que a implementação de medidas preventivas direcionadas a esses fatores de risco têm-se mostrado eficazes. Os programas de prevenção que demonstram ter melhores resultados recorrem à avaliação sistemática do risco, pilar básico na prevenção, à capacitação da pessoa idosa e família, envolvendo-os nos cuidados e na formação e supervisão da equipa. Durante os cinco meses de estágio aprofundou-se esta problemática e implementou-se um projeto de intervenção junto da equipa num serviço de medicina. A intervenção previamente desenhada e validada, baseou-se no programa TeamSTEPPS® 2.0 da AHRQ, que consiste numa estrutura baseada na evidência para otimizar o desempenho da equipa em todo o sistema de prestação de cuidados de saúde. Os resultados da intervenção apontam para uma melhoria das práticas e comportamentos da equipa na gestão do risco de queda na pessoa idosa hospitalizadaporEnfermagem geriátricaIdosoQuedasPrevençãoHospitalPrevenção de quedas na pessoa idosa em ambiente hospitalarmaster thesis202213510