Baião, HélderPedro Rocha, Rui ManuelGuerra, MargaridaCunha, SóniaGonçalves, RitaQueirós, CristinaCampos, Rui2024-05-162024-05-162024-04-17http://hdl.handle.net/10400.26/50830Introdução: Após a sobrecarga da pandemia COVID-19 nos profissionais de saúde, é fundamental conhecer o seu grau de motivação e satisfação profissional, pois o cansaço acumulado prejudica o desempenho e afeta a saúde mental destes trabalhadores (Huang et al.,2024; Vargas et al.,2023) e a qualidade dos serviços (Moore & Glette, 2023), favorecendo a intenção de mudar de serviço ou até de profissão (Wei et al., 2023). Pretendem-se conhecer os níveis de satisfação/motivação laborais e de presentismo em enfermeiros do INEM. Métodos: Um estudo transversal/comparativo/correlacional recolheu online dados entre julho-novembro/2023, com autorização institucional e ética do INEM. O questionário foi divulgado a todos os enfermeiros, incluindo questões de caracterização sociodemográfica/laboral, Questionário de Satisfação no trabalho (Pais-Ribeiro & Maia,2002) e versões portuguesas da Utrecht Work Engagement Scale-9 de Schaufeli (Sinval et al.,2018) e Stanford Presenteeism Scale-6 de Koopman (Ferreira et al.,2010). Participaram 62 enfermeiros, com tempo de serviço médio de 10,4 anos no INEM, trabalhando 58% em meio urbano e sendo 19% Enfermeiro Especialista/Gestor. Resultados: Encontraram-se níveis moderados de satisfação laboral para 87% dos enfermeiros, e apesar de 71% apresentarem elevada satisfação com colegas, 24% e 26% apresentaram baixa segurança com o futuro da profissão e baixo nível de satisfação com a profissão. A motivação no trabalho foi elevada para 47% e a dedicação elevada para 45%, apresentando 48% nível moderado de vigor. O presentismo teve impacto em 15% da amostra, predominando a presença de cefaleias/enxaquecas, problemas musculo-esqueléticos, alergias, ansiedade/stress. Análises comparativas revelaram poucas diferenças significativas. Satisfação e motivação correlacionaram-se entre si positivamente, mas negativamente com presentismo. Conclusões: Os resultados expressam satisfação e motivação com o trabalho, mas a presença de doenças associadas ao presentismo exigem atuação da Saúde Ocupacional e da Enfermagem do Trabalho. Desta forma poderá reduzir-se o impacto do presentismo na saúde dos enfermeiros e os seus custos nas instituições de saúde e na qualidade dos serviços prestados.porSatisfação profissionalMotivaçãoEnfermagemSatisfação profissional, motivação no trabalho e presentismo em enfermeiros do INEMconference object