Proença, FranciscoGonçalves, Francisca Milho Ferro Caldas2016-09-132016-09-132016-06http://hdl.handle.net/10400.26/14669Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizO cancro do pâncreas é considerado uma das neoplasias malignas de pior prognóstico apresentando, por isso, um impacto social e psicológico evidente. Fatores de risco não modificáveis e fatores de risco ambientais, adquiridos e comportamentais estão implicados, pelo seu impacto sobre a resposta imune do hospedeiro, em cerca de 40% dos casos de tumores do pâncreas. As bactérias da cavidade oral, como a Porphyromonas gingivalis e a Helicobacter pylori, para além da sua associação com doença periodontal, podem afetar a defesa do hospedeiro, modificando as respostas inflamatórias e promovendo a carcinogénese pancreática. A resposta inflamatória do hospedeiro, mediada pelos agentes patogénicos periodontais, leva a um aumento de vários marcadores de inflamação, que se encontram aumentados nos doentes com cancro do pâncreas. Alguns estudos estabeleceram uma associação positiva entre periodontite, a presença de biomarcadores salivares (microbiológicos, genéticos e enzimáticos) e o risco de desenvolver cancro do pâncreas; atendendo à crescente importância de diagnóstico precoce, coloca-se a questão do recurso a testes salivares no rastreio desta neoplasia. Mais estudos prospectivos com amostras mais alargadas devem ser implementados para corroborar ambas as hipóteses: relação da doença periodontal e o cancro do pâncreas e o recurso a testes salivares para rastreio do cancro do pâncreas.porCancro do pâncreasPeriodontiteInflamação sistémicaBiomarcadores salivaresRelação da doença periodontal com o cancro do pâncreas: diagnóstico do cancro do pâncreas com recurso a testes salivaresmaster thesis201240645