Pereira, Rosa Maria Lino NetoKupferschlaeger, Laurène2024-07-032024-07-032023-06-19http://hdl.handle.net/10400.26/51189Os abortos são um dos assuntos que mais preocupam os criadores de equídeos principalmente devido ao aspeto económico. De facto, os abortos são muito preocupantes para a saúde animal. As causas infeciosas representam 48% da etiologia das perdas fetais tardias que podem levar a abortos ou nascimento de nado-mortos. A placentite é a doença mais comum das éguas gestantes que pode ser transmitida por quatro vias de infeção: ascendente, hematogénica, inoculação ou reativação dum foco já existente. O diagnostico da placentite é realizado sobretudo através de ecografia e dos sintomas das éguas. A leptospirose, o Herpes Vírus 1 e o vírus da arterite viral equina são geralmente doenças subclínicas e o diagnostico obtém-se a partir de amostras de sangue, de zaragatoas nasais ou de amostras do feto abortado e analises laboratoriais. Os múltiplos casos subclínicos dificultam o reconhecimento dos sintomas por parte dos criadores e impedem a implementação precoce de tratamentos pelo médico-veterinário. Porém, existem protocolos de vacinação que devem ser seguidos para diminuir a frequência do aparecimento de doenças reprodutivas que podem afetar quer as éguas quer os garanhões. Com objetivo de ajudar na prevenção de epidemias, existem redes e instituições como o RESPE (Réseau d’Epidemio-Surveillance en Pathologie Equine) ou a DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária), que são autoridades sanitárias que têm por missão a definição, execução e avaliação das políticas de segurança alimentar, de proteção animal e de sanidade animal em França e Portugal, respetivamente. Estas entidades coordenam a vigilância do aparecimento dos abortos e a identificação dos agentes responsáveis, para lançar alertas concertados nas regiões e países. O papel do médico veterinário é essencial nesta luta, efetuando a função de sentinela e contribuindo para informar os clientes e proprietários dos animais quanto aos sintomas, boas práticas nas coudelarias e à vigilância que as éguas devem receber durante toda a gestação. É necessária uma ação concertada para fazer face a esta doença.Abortions are one of the issues of most concern to equine breeders, mainly due to the economic aspect. In fact, abortions are of real concern for animal health. Infectious causes represent 48% of the etiology of late foetal losses that can lead to abortions or stillbirths. Placentitis is the most common disease of pregnant mares and can be transmitted by four routes of infection: ascending, haematogenous, inoculation or reactivation of an existing outbreak. Diagnosis of placentitis is mainly based on ultrasound scans and the mares' symptoms. Leptospirosis, herpes virus 1 and equine viral arteritis virus are generally subclinical diseases and diagnosis is obtained from blood samples, nasal swabs or aborted foetal samples and laboratory analysis. The multiple subclinical cases make it difficult for breeders to recognise the symptoms and prevent the early implementation of treatments by the veterinarian. However, there are vaccination protocols that should be followed to reduce the frequency of the appearance of reproductive diseases that can affect both mares and stallions. In order to help prevent epidemics, there are networks and institutions such as RESPE (Réseau d'Epidemio-Surveillance en Pathologie Equine) or the DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária), which are health authorities responsible for defining, implementing and assessing food safety, animal protection and animal health policies in France and Portugal, respectively. These bodies coordinate the monitoring of the appearance of abortions and the identification of the agents responsible, in order to launch concerted alerts in regions and countries. The role of the veterinary surgeon is essential in this fight, acting as a sentinel and helping to inform clients and animal owners of the symptoms, good practices in stud farms and the surveillance that mares must receive throughout gestation. Concerted action is needed to tackle this disease.porAbortosAgentes infeciososCavaloFeto equinoReproduçãoHorseAbortionsEquine foetusInfectious agentsReproductionEtiologia das causas infeciosas de abortos tardios na éguamaster thesis203494083