Alves, Marta Pinho2018-03-092018-03-092017978-989-654-399-0http://hdl.handle.net/10400.26/21945O que é o cinema no momento em que a digitalização intervém em todos os seus domínios e reformula ou reorganiza os seus modos convencionais? Tem ainda sentido usar a expressão cinema ou é já de outra coisa que falamos quando a película, o material fundamental do cinema durante mais de um século, é cada vez mais rara, e os seus circuitos de circulação, formas de elaboração e atitudes de receção, se distanciam em larga medida das tornadas habituais naquele mesmo período? A presente obra sugere respostas para estas questões a partir da análise de modalidades de produção cinemática contemporâneas forjadas no tempo do digital. Recorrendo ao mapeamento de múltiplas manifestações e exemplos desenvolvidos contemporaneamente quer na esfera mainstream, quer em contextos marginais, propõe a compreensão do cenário cinemático em definição, observado a partir da perspetiva da produção. Daqui decorre a identificação de quatro núcleos fundamentais que determinam hoje, em parte, o fazer cinemático e que se opta designar por microcinema, cinema colaborativo, cinema pro-am e cinema ao vivo. Como indicia o prefácio do presente livro, da autoria de José Luís Garcia, este é um problema ainda em construção o que obriga à volatilidade e impossível encerramento das interpretações sobre o mesmo. Por essa razão, mais do que encontrar respostas definitivas e cabais, este trabalho tenta situar o leitor traçando coordenadas para viagem neste território e convida-o a formular reflexões.porCinema 2.0modalidades de produção cinemática do tempo do digitalbook