Barbosa, Luis MarquesLopes, Carla PereiraSerrano, João Manuel2018-08-312018-08-312008-12Pensar Enfermagem, Vol. 12 N.º 2 2º Semestre de 2008http://hdl.handle.net/10400.26/23994A problemática que se desenvolve neste texto procura responder a duas necessidades. Primeira: alargar o conceito de “Investigação-Acção” para “investigação-Acção/Formação”. Segunda: demonstrar que a extensibilidade anterior pode ser conseguida ao criar-se um regime de complementaridade metodológica entre a Investigação-Acção/Formação e certos procedimentos típicos da Grounded Theory. Porquê porém as preocupações anteriores? Porque o carácter auto-formativo da InvestigaçãoAcção é demasiado interveniente nas decisões de pesquisa, sem que disso muitas vezes se tenha a noção, e porque a subjectividade que os investigadores colam às práticas de inferenciação com que desenvolvem as suas metodologias não garante justas leituras do real. Recorrendo à análise de um processo de investigação em curso procura demonstrar-se: primeiro que efectivamente quem investiga e age impõe, a si e aos actores com quem trabalha, um processo formativo que interfere com a adequada leitura da realidade que se analisa; segundo, que o recurso às técnicas hermenêuticas de analisar os dados seguidas nas metodologias da Grounded Theory aligeiram os processos formativos anteriores e colocam os investigadores mais perto da efectiva realidade.porMetodologias qualitativasAnálise da acção educativaGrounded theoryInvestigação-acção/formaçãoA caracterização de contextos como prática de autoformação do investigador :da realidade factual à dimensão teleológica da investigaçãojournal article