Costa, Isabel MargaridaPires, Rita Nogueira de Aquino2016-01-192016-01-192015-10http://hdl.handle.net/10400.26/10957Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizA terapêutica farmacológica, em qualquer patologia, deve ser otimizada de modo a maximizar a eficácia dos fármacos e minimizar os seus efeitos adversos. Para tal, é essencial conhecer os diversos factores que afetam a ação do fármaco no organismo e a forma como estes influenciam a resposta farmacológica no doente. Entre vários outros factores, o género é um factor fisiológico importante na eficácia e segurança clínica. Trata-se, todavia, de um parâmetro também ele influenciado por outros factores, como os anatomofisiológicos e hormonais. As diferenças anatómicas e hormonais entre homens e mulheres têm uma influência direta quer a nível do perfil farmacocinético, quer no comportamento farmacodinâmico dos fármacos, e, consequentemente contribuir para uma variabilidade farmacoterapêutica entre sexos. O mesmo ocorre com as hormonas sexuais, que podem influenciar secreção ácida gástrica, a motilidade e tempo de trânsito gastrointestinal, percentagem de tecido adiposo, de massa muscular e de água corporal, entre outros. Contudo, durante muitos anos a maioria dos ensaios clínicos e estudos usou apenas homens, não sendo testadas a segurança e tolerabilidade dos fármacos no organismo na mulher. Tal facto contribuiu para alguma ineficácia terapêutica e maior risco de efeitos adversos no sexo feminino, face à falta de dados sobre o comportamento dos fármacos nas mulheres. Este tema é ainda relativamente recente e por isso carece de resultados conclusivos, e os estudos existentes apresentam algumas lacunas e inúmeras divergências, o que o torna um tema de particular interesse.porGéneroSexoFarmacocinéticaFarmacodinâmicaFarmacologia: diferenças entre sexosmaster thesis201007193