Major, AntónioSilva, Lurdes Costa eLobo, Sara Patrícia Afonso de Sousa Pereira de Castro2019-04-302019-04-302018http://hdl.handle.net/10400.26/28397Em Portugal, o sarampo está eliminado desde outubro de 2015, contudo os elevados fluxos migratórios no nosso país a juntar aos movimentos anti vacinação que se iniciaram na América, e que têm ganho adeptos em vários países da Europa, a par dos vários casos recentemente documentados de Sarampo gera preocupação e pode comprometer a saúde pública. A vacinação contribui para a imunidade individual, assim como para a imunidade da comunidade; quando numa comunidade existe um n.º suficiente de pessoas imunes a determinada doença, impede que essa doença se propague, e confere à população “imunidade de grupo” (ECDC, 2015). O nosso projeto foi implementado na UCSP Linda-a-Velha e dirigido às crianças nascidas em 2010 e 2011 com a 2ª inoculação da VASPR em atraso. Tem como finalidade: contribuir para o aumento da taxa de cobertura vacinal da VASPR2 nas crianças nascidas em 2010 e 2011 inscritas nesta unidade de saúde. O projeto segue a Metodologia de Planeamento em Saúde, ancorado no referencial teórico do Modelo de Promoção de Saúde de Nola Pender. Utilizou-se como instrumento de colheita de dados uma versão traduzida do questionário da OMS “Immunization Coverage Cluster Survey”, aplicado aos pais das crianças. Os problemas de saúde identificados, foram priorizados com recurso à grelha de análise, e daí emerge o diagnóstico de Enfermagem: Adesão ao regime de imunização comprometido, relacionado com o défice de informação. A principal estratégia de intervenção utilizada foi a educação para a saúde, através da qual se conseguiu aumentar a taxa de cobertura vacinal da VASPR2 de 79,9% para 98,4% (o que corresponde a um aumento de 18,5%) atingindo-se a imunidade de grupo.porEnfermagem comunitáriaVacinaçãoSarampoPromoção da saúdeSarampo :ameaça real ou virtual? Promovendo a imunidade de grupomaster thesis202053946