Pintão, Ana MariaTeslyak, Natalya2018-01-082020-11-012017-11http://hdl.handle.net/10400.26/19957Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizO cancro é uma das principais patologias do século XXI, sendo que a sua incidência e prevalência a nível mundial continuam a aumentar de dia para dia. Apesar do contínuo desenvolvimento científico de terapêuticas convencionais para o seu tratamento, estas ainda não oferecem total resolução da doença, nulas recidivas e ausência de efeitos secundários, permanecendo um desafio da actualidade. Neste contexto, os doentes oncológicos cada vez mais recorrem à fitoterapia, tanto para prevenir o desenvolvimento cancerígeno, como para tratar o cancro quando diagnosticado. Estes doentes utilizam a fitoterapia seja em complemento com a quimioterapia, seja como terapêutica isolada sem conhecimento das consequências que podem advir do seu uso, nomeadamente as interacções com os medicamentos quimioterápicos. Quando utilizada em complemento com a terapêutica convencional, a fitoterapia mostrou-se como um aditivo na actividade anti-tumoral e/ou adjuvante na atenuação dos efeitos secundários, sem, contudo, haver evidência comprovada de eficácia e segurança. São inúmeras as plantas utilizadas pelo Homem para a prevenção ou tratamento do cancro. Entre as mais utilizadas, seleccionaram-se para uma análise mais profunda o chá verde, o açafrão da índia, o alho e o visco. Foram pesquisados para cada uma delas os estudos observacionais, in vitro, in vivo e ensaios clínicos de várias fases, que têm sido publicados sobre a eficácia destas plantas na prevenção e tratamento do cancro, assim como aqueles que incidem na segurança da sua utilização e possíveis interacções com quimioterápicos. Foram analisadas os modos de acção das suas moléculas activas e as formas de administração utilizadas. A eficácia da fitoterapia no combate ao cancro hoje em dia ainda permanece controversa pois os estudos muitas vezes são contraditórios. Assim, mais estudos nesta área são necessários para estabelecer a eficácia clínica e segurança deste ramo da terapêutica anti-cancerígena não convencional.porCancroFitoterapiaPrevençãoTratamentoO papel da fitoterapia na prevenção e tratamento do cancromaster thesis201782936