Nabais, Jorge Soares AntunesCalças, Cláudia Margarida Almeida2016-11-252016-11-252013http://hdl.handle.net/10400.26/16031Mestrado, Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, 2013, Escola Superior de Enfermagem de LisboaEste trabalho reflecte o percurso desenvolvido no âmbito do Curso de Mestrado em Enfermagem - Área de Especialização de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, e as competências inerentes ao enfermeiro especialista desenvolvidas durante este período. As transições que as pessoas experienciam ao longo da vida, podem ser um foco privilegiado da intervenção de enfermagem em saúde mental, pois constituem momentos de vulnerabilidade. A forma como são vivenciadas pode ser determinante, podendo constituir um momento de desenvolvimento ou de declínio. Sendo a essência da enfermagem o cuidado centrado no cliente, tendo como base a relação terapêutica que se estabelece, a selecção dos mediadores é central na construção desta relação. O desenho é uma das ferramentas mais versáteis para os enfermeiros na intervenção com crianças e adolescentes, podendo ser utilizado para conhecimento do estádio de desenvolvimento, diagnóstico ou intervenção terapêutica, permitindo o acesso ao plano interno do seu pensamento. O trabalho realizado, em contexto de estágio de ambulatório, enquadra-se numa transição situacional, tratando-se de um estudo descritivo exploratório misto no qual se pretendeu conhecer através do desenho o impacto da vivência de uma catástrofe natural (7 de Dezembro de 2010) após um ano, em 103 crianças do pré-escolar e 1º ciclo. As crianças foram os principais intervenientes neste estudo desenhando e interpretando as próprias produções. Transportaram para o papel acontecimentos pessoais, representando as suas interacções imaginárias ou reais (com a família e pares) em diferentes contextos (escola, casa, comunidade), libertando emoções e sentimentos, representando os factos que para si eram mais significativos. Revelaram capacidade de simbolização, verificando-se uma relação inversamente proporcional entre a capacidade de recurso ao imaginário e o número de “crianças caso” identificadas. Foram identificadas 18 “crianças caso”, verificando-se uma maior percentagem no pré-escolar.application/pdfporIntervenções de enfermagemDesenhoNarrativaCriançaInstrumentos de avaliaçãoDesenvolvimento infantilSaúde mentalO desenho e a narrativa como mediadores - da avaliação à intervenção em enfermagem de saúde mentalmaster thesis