Vieira, Ana MariaCorreia, Inês Maria Cunha2023-01-062023-01-062022-12-10http://hdl.handle.net/10400.26/43027Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas MonizObjetivo: Avaliar e comparar, in vitro, o Desgaste Dentário por atrição em amostras de esmalte humano e cerâmica, assim como a capacidade do scanner intraoral CEREC Primescan® para medir a progressão de desgaste dentário. Materiais e Métodos: Dez dentes molares humanos, extraídos, foram submetidos a desinfeção e, seguidamente, seccionados de modo a obter amostras de esmalte planas (E) (n=12), cúspides oponentes a esmalte (CE) (n=12) e cúspides oponentes a cerâmica (CC) (n=12). Dois blocos de LavaTM Ultimate foram seccionados e, posteriormente polidos de modo a obter amostras de cerâmica (C)(n=12). Após montagem em bases resinosas, CE e CC foram colocadas como corpo (superior), E e C foram colocadas como contra-corpo (inferior) no Chewing Simulator, submersas em saliva artificial e submetidas ao protocolo de atrição, que consistiu em 3 ciclos de desgaste (24h (t1), 48h (t2) e 96h (t4)). Para cada amostra, com recurso ao scanner CEREC Primescan®, efetuou-se um scan inicial, antes de iniciar o primeiro ciclo de atrição de forma a obter uma referência para a posterior análise do volume de amostra perdido (%vol rel), e no final dos ciclos às 24h (t1), 48h (t2) e 96h (t4). Os valores de %vol rel foram analisados estatisticamente. Resultados: Verificou-se redução do volume das amostras ao longo do tempo, que se verificou estatisticamente significativo (p<0,0005) para todos os grupos. Ao analisar o desgaste entre grupos verificou-se que as diferenças apenas apresentaram relevância estatística entre os grupos CC e E em t1 (p=0,026) e em t2 (p=0,039), entre CC e C para t2 (p=0,038) e entre CE e E para t4 (p=0,037). Conclusão: O CEREC Primescan® é capaz de medir o desgaste dentário ao longo do tempo. Verificaram-se diferenças pontuais entre o desgaste de esmalte e cerâmica.Objetivo: Avaliar e comparar, in vitro, o Desgaste Dentário por atrição em amostras de esmalte humano e cerâmica, assim como a capacidade do scanner intraoral CEREC Primescan® para medir a progressão de desgaste dentário. Materiais e Métodos: Dez dentes molares humanos, extraídos, foram submetidos a desinfeção e, seguidamente, seccionados de modo a obter amostras de esmalte planas (E) (n=12), cúspides oponentes a esmalte (CE) (n=12) e cúspides oponentes a cerâmica (CC) (n=12). Dois blocos de LavaTM Ultimate foram seccionados e, posteriormente polidos de modo a obter amostras de cerâmica (C)(n=12). Após montagem em bases resinosas, CE e CC foram colocadas como corpo (superior), E e C foram colocadas como contra-corpo (inferior) no Chewing Simulator, submersas em saliva artificial e submetidas ao protocolo de atrição, que consistiu em 3 ciclos de desgaste (24h (t1), 48h (t2) e 96h (t4)). Para cada amostra, com recurso ao scanner CEREC Primescan®, efetuou-se um scan inicial, antes de iniciar o primeiro ciclo de atrição de forma a obter uma referência para a posterior análise do volume de amostra perdido (%vol rel), e no final dos ciclos às 24h (t1), 48h (t2) e 96h (t4). Os valores de %vol rel foram analisados estatisticamente. Resultados: Verificou-se redução do volume das amostras ao longo do tempo, que se verificou estatisticamente significativo (p<0,0005) para todos os grupos. Ao analisar o desgaste entre grupos verificou-se que as diferenças apenas apresentaram relevância estatística entre os grupos CC e E em t1 (p=0,026) e em t2 (p=0,039), entre CC e C para t2 (p=0,038) e entre CE e E para t4 (p=0,037). Conclusão: O CEREC Primescan® é capaz de medir o desgaste dentário ao longo do tempo. Verificaram-se diferenças pontuais entre o desgaste de esmalte e cerâmica.Objective: Assessment, in vitro, of attrition tooth wear in human enamel and ceramic specimens, as well as the ability of the CEREC Primescan® intraoral scanner to measure tooth wear progression. Materials and Methods: Ten extracted human molar teeth were disinfected and sectioned to obtain enamel flat samples (E)(n=12), cups opposing to enamel (CE)(n=12) and cups opposing to ceramic (CC)(n=12) samples. Two blocks of LavaTM Ultimate were sectioned and then polished to obtain ceramic samples (C)(n=12). These were placed on resin bases, CE and CC were placed as body (top), E and C were placed as counter-body (bottom) in the Chewing Simulator, immersed in artificial saliva and submitted to the attrition protocol, which consisted of 3 wearing cycles (24h (t1), 48h (t2) and 96h(t4)). For each sample, an initial scan was carried out using the CEREC Primescan® scanner, before starting the first attrition cycle to obtain a reference for subsequent analysis of the lost volume (%vol rel), and then at the end of the cycles at 24h (t1), 48h (t2) and 96h (t4). The %vol rel were statistically analysed. Results: There was a reduction in volume of the samples over time, which was statistically significant (p<0.0005) for all groups. When analyzing wear between groups it was found that the differences only showed statistical relevance between the CC and E groups at t1 (p=0.026) and at t2 (p=0.039), between CC and C for t2 (p=0.038) and between CE and E for t4 (p=0.037). Conclusion: CEREC Primescan® can measure tooth wear over time. Occasional differences were found between enamel and ceramic wear.porAtriçãoQuantificação desgaste dentárioScanner intraoralTribologiaProgressão do desgaste dentário em esmalte e cerâmica : estudo in vitromaster thesis203129245