Khan, Feroz Hassan2018-09-032018-09-0320150870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/24036A Índia e o Paquistão estão envolvidos numa subtil competição estratégica e numa gradual corrida de armamentos onde inovações tecnológicas, modernizações militares e crescentes arsenais nucleares aumentam os riscos para a estabilidade. O investimento militar indiano é alimentado pela rivalidade estratégica com a China mas o ritmo de desenvolvimento torna o Paquistão crescentemente vulnerável; para reduzir o nível de disparidade, o Paquistão vira-se para a China – apesar desta estar disponível e ser capaz de aumentar a capacidade estratégica paquistanesa – esta assistência não é suficiente para permitir ao Paquistão lidar com as diversas contingências das forças convencionais. Desta forma, Islamabad depende cada vez mais das armas nucleares para contrabalançar os desequilíbrios de forças com a Índia. Neste dilema de segurança clássico, onde a competição se intensifica e desconfiança mútua aumenta, o potencial para a emergência de uma crise militar no Sul da Ásia aumenta. A situação pede uma paz estrutural e uma arquitetura de segurança para iniciar uma détente e garantir uma estabilidade entre dois vizinhos com armas nucleares. Na ausência de tal acordo, as consequências de uma competição securitária Índia-Paquistão sem restrições podem ir além do Sul da Ásia e afetar as regiões do Médio Oriente e Ásia-Pacífico.engONUPolítica nuclearProliferação nuclearDissuasão nuclearArmas nuclearesEnergia nuclearTerrorismo nuclearArmas de destruição massivaSegurança nuclearSegurança regionalAmeaçasPrevenção de conflitosModernizaçãoOcidenteCoreia do NorteTNP (1970)ÁsiaRússiaChinaFrançaReino UnidoIrãoPaquistãoÍndiaSecurity dilemma in South Asia : building arsenals and living with distrustjournal article