Torres, Francisco2011-10-262011-10-2619980870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/1520Apesar das diferenças nas estruturas produtivas dos vários participantes na moeda única, uma maior integração económica poderá reduzir a sua vulnerabilidade a choques assimétricos. Por outro lado, embora a mobilidade do trabalho seja baixa na Europa, os salários respondem rapidamente aos movimentos de preços; nalguns países, como por exemplo em Portugal, a elasticidade dos salários ao desemprego é elevada. Portugal deve por isso reduzir as suas fraquezas estruturais na união monetária em vez de ficar à espera de mais fundos estruturais, um fundo para transferências automáticas ou ajustamentos cambiais. No longo prazo o BCE só será democraticamente responsabilizável uma responsabilização demasiadamente informal - o que acontece quando as instituições não são à prova de renegociação - não garante uma reforma duradoura. Para assegurar a independência da política monetária do ciclo político-eleitoral garantindo a sua responsabilização democrática, o Parlamento Europeu deve exercer o papel de "Principal" da "Agência" BCE. Como na maioria dos países da UE, o desafio da UEM para Portugal funcionou como um mecanismo de estabilização económica e uma condição necessária para outras reformas estruturais e para um desenvolvimento sustentado. O objectivo da moeda única criou por outro lado o consenso necessário para ultrapassar interesses específicos na prossecução do bem-estar económico e social. Esse consenso demorou muito tempo a construir mas parece agora amadurecido no que respeita quer à união monetária quer a todo o processo de integração europeia.porIntegração europeiaPolítica económicaUE (a partir de 1993)UEMPortugalThe case for Economic and Monetary Union : Europe and Portugaljournal article