Salgueiro, João2011-09-192011-09-1920070870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/1224A radical alteração do quadro da economia internacional após 1989 torna indispensável a reconfiguração do projecto europeu e também do projecto nacional, nas suas prioridades próprias e nas relações com a UE. O excessivo euro-centrismo tem estado associado ao fraco desempenho da Europa no confronto intercontinental, face aos desafios da globalização. Ao contrário do que aconteceu em 1986, o actual euro-pessimismo não encontra fácil solução nos avanços da integração económica, em consequência do menor significado do mercado interno e do relevo crescente das economias asiáticas. O enfoque nos avanços institucionais, deve deslocar-se para a agenda política à luz da experiência dos povos europeus. Os avanços na comunitarização das políticas europeias estão condicionados pela conciliação dos interesses nacionais e pelo aumento dos recursos comuns à medida das políticas comuns. Em Portugal impõe-se ultrapassar a excessiva fixação nos objectivos decorrentes da convergência europeia. Hoje os principais desafios são, cada vez mais, os que resultam da falta de competitividade – decorrentes da globalização e do alargamento – e os que resultam da incapacidade para erradicar as causas, conhecidas de há muito, do nosso fraco desempenho colectivo.porGlobalizaçãoEconomia internacionalEstratégia económicaProjectosCrescimento económicoCompetitividadeUE (a partir de 1993)PortugalDesafios Europeus, Projectos Nacionais, Realidades da Globalizaçãojournal article