Riqueira, Paulo2018-05-212018-05-2120140870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/22943Este artigo pretende desagregar o conceito de Estado soberano e focar-se numa noção particular: autoridade. A ideia de que instituições e indivíduos responsáveis pelo Estado representam poder último e soberano, atuando como um tribunal de última instância, tem vindo a ser contestada por forças internacionais e transnacionais. Tendo em vista entender melhor como estas forças têm condicionado a noção de autoridade soberana, será feita uma distinção entre as construções horizontais e verticais. Horizontalmente, a autoridade soberana é criada por processos de expansão capitalista, alfabetização e comunicação, bem como através de guerra. Consolidar autoridade vertical, por outro lado, implica a criação de laços identitários, de pertença e memória. O artigo pretende avaliar a narrativa que advoga transformações de autoridade soberana na economia política global, guerra e questões identitárias num duplo sentido: por meio de um estudo da desagregação da autoridade única do soberano e através de um estudo da bifurcação da autoridade soberana.porA contestação da Autoridade Soberana: política económica global, guerra e identidade em transformaçãojournal article