Serra, LídiaParreira, Verónica2022-08-032022-08-032022-07-05http://hdl.handle.net/10400.26/41523A solidão nos idosos tem revelado efeitos negativos no seu bem-estar. O objetivo deste estudo foi perceber de que forma as características sociodemográficas, cognitivas, psicossociais e os afetos se relacionam e predizem a solidão nos idosos. A amostra é composta por 101 sujeitos com idade igual ou superior a 65 anos, residentes na região de Lisboa e Vale do Tejo. O protocolo consistiu num questionário sociodemográfico, na Escala de Afetos Positivos e Afetos Negativos, na Escala de Solidão, na Escala de Apoio Social e na Escala de Risco de Violência sobre Pessoas Idosas. Os resultados revelaram diferenças na solidão com destaque nos sujeitos idosos viúvos. A idade, o sexo e a condição de institucionalização não revelaram diferenças significativas relativamente à solidão. Verificou-se uma relação significativa entre a dimensão “isolamento social” e a idade, entre a solidão e o funcionamento cognitivo geral, entre a dimensão “afinidades” e “isolamento social” e o funcionamento cognitivo. A “atenção e cálculo” revelou uma relação significativa com a solidão e suas dimensões. A “evocação” revelou uma relação significativa com a dimensão “afinidades”. Os afetos negativos mostraram uma relação significativa com a solidão e as suas dimensões. Os afetos positivos, apenas apresentaram uma relação significativa com a dimensão “afinidades”. O apoio social e o risco de violência nos idosos, têm uma relação significativa com a solidão e suas dimensões. Os afetos negativos foram preditores da solidão. Desta forma, as variáveis sociais, psicossociais, afetivas e cognitivas devem ser consideradas em programas de prevenção de solidão junto dos idosos.porSolidãoRisco de violênciaAfetosFuncionamento cognitivoApoio socialIdososA solidão nos Idosos:o efeito preditivo dos afetos negativosmaster thesis203047133