Fonseca, JorgeManageiro, Andreia Sofia Rodrigues2016-04-112016-04-112014-10http://hdl.handle.net/10400.26/13023Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizDefine-se por Sarcopénia a perda progressiva e generalizada de massa, força e função muscular que ocorre durante o envelhecimento. Este termo foi utilizado pela primeira vez por Irwin Rosenberg (1989), para descrever a perda de massa muscular que verificou ocorrer durante o envelhecimento. Desde então, e devido a uma melhoria nos métodos de avaliação da composição corporal, concluiu-se que o termo sarcopénia deveria também englobar a perda de força e função muscular. As alterações neuromusculares e endócrinas, a disfunção mitocondrial, a apoptose, fatores neurotróficos e inflamatórios assim como um estilo de vida sedentário e carente do ponto de vista nutricional, contribuem para o desenvolvimento desta síndrome geriátrica. As principais manifestações clínicas da sarcopénia são dificuldade na realização das tarefas do quotidiano, como caminhar, subir um lance de escadas ou o simples ato de se levantar de uma cadeira sem recurso a qualquer tipo de apoio. Apesar da maioria das manifestações clínicas ocorrer a nível funcional, também se verifica um compromisso a nível metabólico. Neste sentido, os idosos com sarcopénia apresentam uma probabilidade acrescida de desenvolver infeções nosocomiais, diabetes tipo II, dislipidémia, hipertensão arterial e osteoporose. O seu diagnóstico é realizado com recurso a métodos de avaliação da massa e da força muscular assim como do desempenho físico. A nutrição, o tratamento hormonal, a prática de exercício físico e alguns medicamentos como os IECAs, ARAs e anti-inflamatórios previnem a perda de massa e força muscular, sendo por isso utilizados no tratamento da sarcopénia.porEnvelhecimentoComposição corporalInatividade físicaNutriçãoSarcopénia : fisiopatologia e consequências clínicasmaster thesis201096811