Henriques, Helder2013-05-162013-05-162012-12http://hdl.handle.net/10400.26/4160O objetivo deste trabalho é discutir o processo de construção identitária da enfermagem portuguesa durante o Estado Novo, tomando como objeto de estudo o ensino da enfermagem (décadas de 40 a 60). Teoricamente recorremos à História e Sociologia das Profissões (Freidson, 1986; Abbott, 1988, Silva, 2008) e à literatura produzida pelos próprios enfermeiros (Abreu, 2001; Amendoeira, 2006; Soares, 1997). Do ponto de vista empírico, a investigação produzida baseia-se em fontes documentais e orais. Destacando-se, principalmente, os diplomas legais e um conjunto de entrevistas realizadas a enfermeiras/os que participaram como alunos ou professores numa escola de enfermagem portuguesa, durante o período identificado. Do ponto de vista metodológico, optamos pela análise sócio histórica uma vez que permite uma compreensão ampla sobre a problemática em destaque. Defenderemos que o ensino e as escolas de enfermagem encontravam-se na dependência do Estado. Consequentemente, a definição identitária do grupo das/os enfermeiras/os é o resultado de um processo de controlo e regulação levado a efeito pelo regime político da época, dificultando a emergência do grupo como atividade profissional (Henriques, 2012).porestadoenfermagemformaçãoescolasO ensino da enfermagem no Estado Novo: um olhar pela legislação (Décadas de 40 a 70)Nursing education in "Estado Novo": a look at the legislation (40-70 Decades)conference object