Ferrajão, PauloPinto, Bárbara Pereira Gonçalves Tourais2022-10-242022-10-242022-09-23http://hdl.handle.net/10400.26/42037There is strong evidence that somatization symptoms are a common consequence of the experience of several potentially traumatic events (PTE) among adolescents. Attachment orientations and dissociation may influence the link between exposure to PTE and somatization symptoms severity. We analysed the associations between direct exposure to PTE and somatization symptoms in Kenyan adolescents and explored the mediating role of attachment orientations and dissociation in this association. A sample of 475 Kenyan adolescents, mean age of 16.4 years old (SD= 1.4), completed validated self-report questionnaires. Serial multiple mediation models were tested by conducting a structural equation modelling employing Preacher and Hayes’ procedures (2008). Results showed that the association between these variables is different for females and males. Higher exposure to PTE was significantly associated with higher level of dissociation symptoms, which was then associated with higher somatization symptoms severity in females. Higher exposure to traumatic events was significantly associated with higher attachment anxiety levels, which was associated with higher levels of dissociation symptoms, which was then associated with higher somatization symptoms severity in males. High levels of attachment anxiety and dissociation might aggravate somatization symptoms following the exposure to multiple PTE differently according to sex in African adolescents. Implications for future research and individual and community interventions are discussed.A evidência sugere que os sintomas de somatização são uma consequência comum da experiência de vários eventos potencialmente traumáticos (EPT) entre adolescentes. Fatores como as orientações de vinculação e a dissociação podem influenciar a relação entre a exposição a EPT e a gravidade dos sintomas de somatização. Analisámos a associação entre a exposição direta a EPT e sintomas de somatização em adolescentes quenianos e explorámos o papel mediador das orientações de vinculação e da dissociação nesta associação. Uma amostra de 475 adolescentes quenianos, com uma média de idades de 16.4 anos (SD= 1.4), completou questionários de autorrelato validados. Foram testados modelos de mediação múltipla em série através da realização do modelo de equações estruturais de Preacher e Hayes (2008). Os resultados mostraram que a associação entre estas variáveis é diferente para raparigas e para rapazes. Verificou-se que uma maior exposição a EPT está significativamente associada a um nível mais elevado de sintomas de dissociação, que estava então associado a uma maior gravidade dos sintomas de somatização nas raparigas. Além disso, verificou-se que uma maior exposição a EPT está significativamente associada a maiores níveis de vinculação ansiosa, que estão associados a maiores níveis de sintomas de dissociação, que estão então associados a uma maior severidade dos sintomas de somatização nos rapazes. Níveis elevados de vinculação ansiosa e dissociação podem agravar os sintomas de somatização após a exposição a múltiplos EPT de forma diferente consoante o sexo em adolescentes africanos. As implicações para futuras investigações e intervenções individuais e comunitárias são discutidas.engPotentially traumatic eventsAttachment orientationsSomatizationAdolescenceLower-middle-income countriesAttachment and dissociation mediate associations between polyvictimization and somatization differently in Kenyan male and female adolescentsmaster thesis203083903