Santos, Daniela Valente Simões dosGuerra, Nuno Miguel Santos Tedim Macieira2022-04-042022-04-042021-12-17http://hdl.handle.net/10400.26/40045Os Compostos Orgânicos Voláteis (COV) podem causar dano a curto, médio ou longo prazo, conforme o tipo e concentrações das substâncias e são capazes de ser emitidos por uma elevada gama de produtos. As concentrações de COV no interior são muito mais elevadas do que no exterior dos edifícios e podem causar várias complicações, desde cefaleias, desenvolvimento de cancros e de síndromes, como o Síndrome do Edifício Doente (SED) e Doenças Relacionadas com o Edifício (DRE).A publicação do Decreto-Lei n.º 101-D/2020, de 7 de Dezembro representa um passo importante no sentido da monitorização dos parâmetros ambientais, suprimindo lacunas das peças legislativas anteriores, nomeadamente, a definição da periodicidade e da obrigatoriedade da avaliação de Qualidade do Ar Interior (QAI) ser realizada por pessoal devidamente credenciado.Os rótulos ambientais podem ser ferramentas úteis na decisão por um produto em detrimento de outro. Para fazer a escolha certa, o consumidor tem de estar devidamente informado, caso contrário, o risco de opções erradas ou inadequadas é elevado. No entanto, o número crescente e a qualidade diferenciada dos rótulos ambientais resultam num desafio acrescido para os consumidores.O rótulo ecológico é um instrumento que promove a inovação e desenvolvimento tecnológico, desafiando as empresas a melhorarem o desempenho dos seus produtos, de forma a se diferenciarem da concorrência, apresentando vantagens e constrangimentos aos produtores.A União Europeia (UE) tem caminhado no sentido de harmonizar os rótulos ecológicos, através da elaboração de normas de ensaio, tendo-se constatado uma diferença substancial face a 2005, nomeadamente em relação às normas de ensaio, duração dos ensaios e valores-limite;No desenvolvimento de um rótulo ecológico de produtos comercializados em Portugal, deve-se definir critérios diferentes de avaliação de COV, consoante a categoria dos produtos, e atribuir um único tipo de certificado.Volatile Organic Compounds (VOC) can cause short, medium or long-term damage depending on the type and concentrations of substances and are emitted by a high range of products. VOC’s concentration indoor are much higher than outside buildings and can cause various complications, from headaches, cancer development and syndromes such as Sick Building Syndrome (SBS) and Building Related Illness (BRI).The publication of Decreto-Lei n.º 101-D/2020, de 7 de Dezembro, represents an important step towards monitoring environmental parameters, removing gaps in previous legislative pieces, namely the definition of the periodicity and mandatory assessment of Indoor Air Quality (IAQ) being carried out by properly accredited personnel.Environmental labels can be useful tools to choose one product over another. To make the right choice, the consumer has to be properly informed, otherwise the risk of wrong or inappropriate choices is high. However, the growing number and differentiated quality of environmental labels result in an increased challenge for consumers.The Ecolabel is an instrument that promotes innovation and technological development, challenging companies to improve the performance of their products, to differentiate themselves from the competition, presenting advantages and constraints to producers.The European Union (EU) has been moving towards harmonizing ecolabels, through the elaboration of European Standard, having observed a substantial difference compared to 2005, namely the standard, duration of tests and limit values.When developing an ecolabel for products marketed in Portugal, different VOC assessment criteria must be defined, depending on the category of products and a single type of certificate should be assigned.porCompostos Orgânicos Muito VoláteisCompostos Orgânicos Semi-VoláteisCompostos Orgânicos VoláteisCompostos Orgânicos Voláteis TotaisConcentração mínima de interessemaster thesis202977633