Magalhães, Leonor2014-02-182014-02-182014-02-18http://hdl.handle.net/10400.26/5714A sociedade contemporânea assumiu a mobilidade e a necessidade de criar fáceis acessos aos centros urbanos, como sistema organizador, privilegiando formas de habitar cosmopolitas, mais acessíveis a novos utilizadores. Mobilidade e transitoriedade são determinantes nas respostas dadas ao nosso quotidiano. No Porto metropolitano verifica-se um fenómeno “silencioso” de ocupação urbana, pequenos e proliferantes volumes de apoio, de carácter temporário e móvel, elementos estranhos ao enquadramento urbano e à vivência da cidade (Tomé, 2006). O tema abordado insere-se no contexto das arquiteturas nómadas, perseguindo a simbiose entre o não-lugar e o lugar de conforto e bem-estar, estes, antíteses um do outro (Augé, 1992). A realização de um projeto de espaço mínimo transitório para habitar temporariamente, um micro-hotel, inclui a criação de um habitáculo, um coccoon em que o design para soluções móveis é visto como um manifesto ao híbrido. O projeto será enquadrado por vários espaços urbanos da área metropolitana do Porto e terá em conta as respetivas realidades físicas e sociais de cada local. Problematizar e resolver a questão da falta destes equipamentos e da sua inserção num contexto urbano, conduzirá ao estudo de questões relacionadas com as micro-arquiteturas adequadas aos novos conceitos de hotel, design de interiores, de equipamento e design urbano, integradas num contexto social de neo-nomadismo. A consequência desta problematização passará pela fase de desenvolvimento do projeto, em que se conceberá um espaço que desenvolva o tema da mobilidade, transitoriedade e dinâmica dos centros urbanos, dissociando estas unidades móveis da ideia de marginalidade, a que habitualmente são conotados este tipo de projetos.porDesign / micro-arquiteturaUrbanoMicro-hoteisNeo-nomadismoPortatibilidadeArtefactos nómadas, corpo e espaço. Projeto de abrigo móbil em contexto urbanomaster thesis201000342