Vale, Diana2025-03-182025-03-182025-01-14http://hdl.handle.net/10400.26/57318Enquadramento: O AVC é considerado a principal causa de incapacidade no mundo e a segunda principal causa de morte sendo que o risco vitalício de desenvolver um AVC aumentou em 50% nos últimos 17 anos. O enfermeiro especialista tem um papel fulcral no atendimento ao utente vítima de AVC, desde o momento de inicio de sintomatologia, com a ativação das equipas de emergência pré-hospitalar, assim como, ao longo de todo o processo no serviço de urgência desde a triagem ao acompanhamento em sala de emergência e posterior encaminhamento para os serviços especializados para realizar o tratamento endovascular e/ou internamento em Unidades de AVC. Objetivo: Explorar e descrever quais as intervenções autónomas do enfermeiro especialista na Via Verde do AVC. Metodologia: Estudo qualitativo, exploratório e descritivo, com recurso a Focus Group, como técnica de recolha de dados, sendo utilizada a estratégia do "funil", partindo da questão orientadora: "Quais as Intervenções Autónomas do Enfermeiro Especialista na Via Verde do AVC?". Resultados: A importância do enfermeiro especialista em EMC no Serviço de Urgência foi amplamente discutida durante o Focus Group, onde os enfermeiros compartilharam as suas perceções e experiências. Desta forma, a autonomia do enfermeiro especialista é um elemento-chave para a melhoria dos cuidados em saúde. A capacidade de avaliar, intervir, documentar e comunicar de forma independente não só otimiza a resposta em situações críticas, mas também promove uma abordagem centrada no utente e na família e/ou cuidador. O fortalecimento dessa autonomia é essencial para que a enfermagem continue a avançar como uma profissão que não só salva vidas, mas também proporciona cuidados personalizados e de qualidade, refletindo uma prática baseada em evidências e uma compreensão holística do ser humano. Conclusão: A análise dos dados obtidos revela uma forte consciência e valorização das intervenções autónomas dos enfermeiros especialistas em EMC na Via Verde do AVC. Os participantes destacam a importância de uma avaliação inicial precisa e a capacidade de realizar intervenções críticas, como a administração de medicamentos e a monitorização de sinais vitais, sem depender exclusivamente de ordens médicas. Essa autonomia poderá melhorar a qualidade dos cuidados prestados, mas também contribuir para a prevenção de complicações graves e a promoção de resultados mais favoráveis para os utentes.porAVCVia verde do AVCIntervenções do enfermeiro especialistaServiço de urgênciaIntervenções autónomas do enfermeiro especialista na via verde do AVCother