Pinto, Paulo Feytor2018-01-122018-01-1220171647-3078http://hdl.handle.net/10400.26/20091Desde os últimos anos do século XX, a diversidade de línguas vivas disponíveis no currículo dos ensinos básico e secundário tem vindo paulatinamente a aumen-tar. Nas décadas anteriores, além do português, as outras línguas aprendidas antes do ensino superior eram o inglês, o francês e o alemão, todas disponíveis como primeira língua estrangeira, a partir do 5º ano. O processo de abertura à diversidade linguística encetou-se com a introdução do espanhol, como segunda língua estrangeira, no 3º ciclo do ensino básico, em 1997. Nos anos seguintes, as novas línguas introduzidas no currículo foram duas línguas originárias de Portugal, a língua gestual portuguesa (LGP) e o mirandês. Já na segunda década do século XXI, o mandarim está a ser aprendido por centenas de alunos do 1º ciclo do ensino básico e do ensino secundário. A introdução no currículo de duas línguas estrangeiras, espanhol e mandarim, e de duas línguas autóctones, LGP e mirandês, parece ser um caso paradigmático da influência que fatores externos podem ter sobre a política linguística de um país. Parece ainda evidente que a oferta destas línguas não se insere numa política de educação linguística consistente, mas é antes um conjunto de respostas a problemas linguísticos independentes.porPolítica linguísticaEnsino básico e secundárioLínguas estrangeirasLínguas autóctonesLanguage planningPrimary and secundary schoolForeign languagesAutochthonous languagesEducação e diversidade linguística em Portugaljournal article