Costa, Isabel MargaridaSustelo, Ana Carolina Rodrigues2018-01-162018-01-162017-12http://hdl.handle.net/10400.26/20182Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizA Síndrome do Ovário Poliquístico (SOP) é uma doença endócrina reprodutiva que afeta mulheres em idade fértil, sendo considerada a principal causa de infertilidade feminina. Tanto a etiologia como a fisiopatologia ainda permanecem incertas, no entanto, presume-se que um distúrbio na produção de hormonas sexuais provoque um excesso de secreção de androgénios, considerando-se o hiperandrogenismo como o principal mecanismo fisiopatológico. As manifestações clínicas habitualmente presentes estão relacionadas com a infertilidade, a anovulação crónica, as menstruações irregulares, as manifestações dermatológicas e os distúrbios metabólicos. Tratando-se de uma síndrome heterogénea, o diagnóstico da doença é uma limitação sendo necessária a exclusão de outras patologias que são fenotipicamente semelhantes. As abordagens terapêuticas atualmente disponíveis, com indicação farmacológica, para o tratamento da SOP são apenas o citrato de clomifeno, os contracetivos orais combinados, as gonadotrofinas exógenas e os inibidores da aromatase. Atendendo ao facto de ser uma doença com características variadas, a abordagem farmacológica deve ser individualizada a cada doente sendo comum o uso de terapêuticas combinadas. Como não existe uma terapêutica específica, têm vindo a ser estudadas novas abordagens terapêuticas tanto para as manifestações clínicas associadas como para as repercussões metabólicas inerentes. Desta forma, é fundamental a pesquisa de novos fármacos, uma vez que esta patologia se associa a diversas complicações e co-morbilidades.porSíndrome do ovário poliquísticoInfertilidadeHormonas sexuaisAbordagem terapêuticaNovas abordagens terapêuticas na síndrome do ovário poliquísticomaster thesis201816946