Sampaio, Marta CorreiaPinto Dos Reis, Isabel2019-06-212019-06-212016http://hdl.handle.net/10400.26/28982Nos últimos anos temos assistido a constantes mudanças: a globalização da economia com consequente emergência de novos mercados, novas preferências e necessidades dos consumidores. Estas mudanças também atingiram as organizações que passaram a viver em clima de instabilidade, tornando-se assim necessária a diferenciação como forma de criar valor para si mesmas, os seus empregados e os consumidores. A inovação emerge como uma das ferramentas principais para atingir estes objetivos. Por outro lado a evolução do paradigma económico levou à evolução do paradigma organizacional e do trabalho. Se até há alguns anos o trabalho se centrava na função, agora está focado nas competências. Neste contexto foram formuladas as seguintes questões de investigação: “Será que as empresas Portuguesas inovadoras, da área dos serviços, procuram competências específicas?” e, se for o caso, “Podemos identificar essas competências?”. Os colaboradores de uma organização são os principais veículos de inovação: eles investigam, aprendem, ensinam e partilham conhecimento. É a sua capacidade de encontrar soluções e ser competitivos que mantêm e desenvolve os genes inovadores de uma organização. De acordo com Starzynski e Gibson (2008), “sangue novo é essencial para uma nova mentalidade”, e é a chegada desse “sangue novo” que traz, para a organização, a diversidade de ideias necessária aos processos de Inovação. Os novos colaboradores trazem a necessária flexibilidade e competitividade às organizações. Será que os empregadores procuram, logo à partida, competências específicas para atingir os objetivos organizacionais? Para estudar este problema usamos uma metodologia de investigação quantitativa, operacionalizada através da aplicação de um questionário a uma amostra de 30 empresas classificadas como Inovadoras pela COTEC. Para a análise de dados foi usado o software SPSS e estatística descritiva e indutiva, como técnica principal. Este artigo é o resultado de um estudo levado a cabo junto dessas mesmas empresas, analisando diversos tipos de competências, desde cognitivas a relacionais, no sentido de perceber se existe alguma relação entre as mesmas e a Inovação.porInovaçãoCompetênciasHabilidadeÀ procura das competências da Inovaçãojournal article