Fonseca, JorgeGomes, Catarina Salgueiro de Magalhães2017-01-232017-01-232016-10http://hdl.handle.net/10400.26/17673Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizTodos os organismos necessitam de cobre para a sua sobrevivência e desenvolvimento. O cobre é um micronutriente essencial aos humanos e está envolvido em várias funções fisiológicas, sendo indispensável manter o seu equilíbrio homeostático. Existe no organismo em dois estados de oxidação, Cu+ e Cu2+ e é esta dualidade e capacidade de aceitar ou doar eletrões facilmente que o implica como um elemento preponderante nas reações de oxidação-redução, as quais podem dar origem a radicais livres e aos danos celulares a eles associados. O cobre funciona como cofator de algumas enzimas que estão envolvidas em alguns processos fisiológicos importantes como a respiração celular, produção de energia, manutenção do tecido conjuntivo e neurotransmissão. A principal fonte de Cu é a dieta alimentar, podendo a deficiência em cobre ser provocada por problemas de má nutrição, de absorção ou por excesso de outros elementos (zinco), casos de toxicidade alimentar por Cu são raros. Desequilíbrios na quantidade de Cu ingerida podem provocar alterações no sistema imunitário, na manutenção do tecido conjuntivo e neurodegeneração. Algumas doenças estão associadas a mutações genéticas que alteram o metabolismo do cobre provocando situações de deficiência, doença de Menkes e síndrome de Corno Occipital ou de acumulação de Cu nos tecidos, doença de Wilson.porCobreMetabolismo do cobreEnzimas cuprodependentesExcesso cobreToxicidade cobreDoença de MenkesDoença de WilsonCobre: fisiologia e fisiopatologiamaster thesis201470667