Vicente, João2011-09-132011-09-1320060870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/1094Os desafios de natureza estratégica induziram alterações no pensamento militar. As necessidades de defesa estática diminuíram, surgindo a urgência de potenciar a capacidade de projecção de forças, tornando-as expedicionárias, modulares e flexíveis, para dar resposta a operações em qualquer ponto do globo. O novo paradigma de defesa, pós 11 de Setembro de 2001, conduziu a uma metodologia de planeamento de forças assente em capacidades centradas em rede, tendo em vista orientar as operações futuras baseadas em efeitos. A guerra de desgaste, característica dos séculos passados, cedeu lugar a uma aplicação precisa da força, num espectro alargado de conflitos, tendo como finalidade o condicionamento e alteração de comportamentos. Este conceito das Operações Baseadas em Efeitos, como resposta ao volátil contexto estratégico, envolve uma aplicação integrada de todos os instrumentos de poder, com o objectivo de criar efeitos que permitam atingir os resultados pretendidos. Foi assim no Kosovo, no Afeganistão, no Iraque, e será assim no futuroporDoutrina militarGuerraOperações militaresEstratégiaOBERMANATO (EUA, 1949)Século 21EUAOperações baseadas em efeitos : o paradigma da guerra do séc. XXIjournal article