Saraiva, CristinaCarrilho, Sandra2016-11-252016-11-252012http://hdl.handle.net/10400.26/15744Mestrado, Enfermagem de Reabilitação, 2012, Escola Superior de Enfermagem de LisboaA prevalência da Insuficiência Cardíaca tem vindo a aumentar nos últimos anos, sendo particularmente sentida na população mais idosa. Esta tendência parece que se irá manter no futuro devido ao aumento da esperança média de vida e dos fatores de risco para esta doença. Portugal não escapa a esta realidade, apresentando valores semelhantes aos vividos no resto da europa. Os doentes com Insuficiência Cardíaca vivenciam a degradação da sua qualidade de vida associada às limitações decorrentes dos sintomas físicos e psicológicos, com especial influência nas dimensões relacionadas com a saúde. Assim, é importante que o Enfermeiro Especialista em Reabilitação intervenha, em contexto de internamento, precocemente, junto destes doentes, avaliando a sua qualidade de vida e intervindo com o objetivo de a melhorar, nomeadamente nos aspetos relacionados com a saúde. Assim, o objetivo do estudo é: em que medida as intervenções de Enfermagem de Reabilitação tem relação com a Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde dos doentes com Insuficiência Cardíaca Crónica. Para testar esta problemática realizou-se um estudo de investigação quase Experimental e comparativo, com uma amostra de 12 doentes com IC, grau II/III internados no Serviço de Medicina e no Serviço de Cardiologia do Hospital Central de Lisboa distribuídos equitativamente por dois grupos: grupo de controlo – Serviço de Medicina e grupo experimental – Serviço de Cardiologia. Ao grupo experimental foram prestados, para além dos cuidados de enfermagem usuais, um conjunto de intervenções de Enfermagem de Reabilitação ao longo de 1 mês a partir da data de internamento. Como instrumento de colheita de dados foi utilizado o Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire, versão portuguesa, que foi efetuado a todos os doentes, no momento da admissão e 1 mês após a data da alta. Das 5 dimensões analisadas observou-se uma melhoria estatisticamente significativa nas dimensões “sintomas” e “qualidade de vida”, com melhores resultados no grupo experimental. O presente estudo conclui que neste grupo de doentes a intervenção da Enfermagem de Reabilitação melhorou a sua qualidade de vida.application/pdfporEnfermagem em reabilitaçãoInduficiência cardíacaQualidade de vidaIntervenções de enfermagemA qualidade de vida do doente com insuficiencia cardiacaintervenções de enfermagem de reabilitaçãomaster thesis