Costa, JoãoAlarcão, JoanaAmaral‐Silva, AlexandreAraújo, FranciscoAscenção, RaquelCaldeira, DanielCardoso, Marta FerreiraCorreia, ManuelFiorentino, FrancescaGavina, CristinaGil, VictorGouveia, MiguelLourenço, FranciscoMello e Silva, AlbertoMendes Pedro, LuísMorais, JoãoVaz‐Carneiro, AntónioTeixeira Veríssimo, ManuelBorges, Margarida2023-06-082023-06-082021http://hdl.handle.net/10400.26/45129Introdução e objetivos: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal, sendo a aterosclerose o processo fisiopatológico subjacente mais comum. O objetivo deste estudo foi quantificar o impacto económico da aterosclerose em Portugal através da estimação dos custos associados. Métodos: A estimativa dos custos foi realizada na ótica da prevalência e na perspetiva da sociedade. A prevalência das principais manifestações focais da aterosclerose foi estimada com recurso a três fontes epidemiológicas nacionais. O custo anual da aterosclerose incluiu custos diretos (consumos de recursos) e indiretos (impacto na produtividade da população).Estes custos foram estimados para o ano de 2016 com base nos dados da Base de Dados de Morbilidade Hospitalar, do Sistema de Informação da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo que integra informação da prática clínica real em ambiente de cuidados de saúde primários e do Inquérito Nacional de Saúde de 2014 e na opinião de peritos. Resultados: O custo da aterosclerose em 2016 totalizou cerca de 1,9 mil milhões de euros (58%e 42% correspondendo a custos diretos e indiretos, respetivamente). A maior parte dos custos diretos esteve associada aos cuidados de saúde primários (55%), seguindo-se o ambulatório hospitalar (27%) e, por último, os episódios de internamento (18%). Os custos indiretos foram principalmente determinados pela não participação no mercado de trabalho (91%).Conclusões: A aterosclerose apresenta um importante impacto económico, correspondendo a uma despesa equivalente a 1% do Produto Interno Bruto nacional e a 11% da despesa corrente em saúde, em 2016.porAteroscleroseCusto da doençaCustos de cuidados de saúdeCustos diretosCustos indiretosPortugalOs custos da aterosclerose em Portugaljournal article10.1016/j.repc.2020.08.007