Marques, Joana S.2021-07-092021-07-092021-050254-1106http://hdl.handle.net/10400.26/37014O presente artigo debruça-se sobre os coletivos de artistas a partir do enquadramento teórico da ciência social emancipatória de Erik Olin Wright. A análise comparativa de coletivos teatrais em Portugal e no Brasil evidencia o caráter precário do trabalho artístico, mas revela também múltiplas resistências através de diferentes dinâmicas de organização e ação coletiva. Através de dois estudos de caso procura-se demonstrar como alguns coletivos teatrais, tal como proposto por Wright, (1) elaboram um diagnóstico e crítica do mundo e do sistema capitalista, (2) imaginam e procuram colocar na prática alternativas “viáveis” e (3) debruçam-se sobre os obstáculos e as possibilidades de transformação. O argumento central é que estes coletivos constituem organizações emancipatórias que articulam a sua linguagem artística com novas formas de organização social e de produção.porBrasilemancipaçãoErik Olin WrightPortugalteatroTransformar o mundo pelo trabalho, pela estética e pela política: uma análise de coletivos teatrais como utopias reaisTransforming the World Through Work, Aesthetics and Politics: An Analysis of Theatre Collectives as Real Utopiasjournal article10.4000/rccs.11669