Kizi, GunelBarata, Ana RaquelCharrier, Lola Juliette Marie2024-10-112024-08-07http://hdl.handle.net/10400.26/52498Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas MonizDescribed as a permanent neurodevelopmental disorder, Autism Spectrum Disorder (ASD) is characterised by deficits in social interactions and communication, as well as repetitive and stereotyped behaviours (Jamain et al., 2003). However, it is important to note that this disorder is not limited only to behavioural and social aspects, as it has implications for physical health, including oral health. Several disorders and pathologies with an influence on the oral cavity include selective eating behaviours, poor oral hygiene routines, specific sensory sensitivities, communication difficulties, and other associated pathologies, such as genetic diseases, epilepsy, and gastrointestinal problems (Erwin et al., 2022) (Bougeard et al., 2021) (Jamain et al., 2003). Dentists must be prepared to deal with a variety of etiologies during the clinical examination and must be attentive to the pathologies presented by the autistic child. It is also crucial to assess the prevalence of autism in Europe, as well as the number of children who do not have access to adequate treatment, partly due to the lack of training offered to dentists. This lack of training can create challenges in treating autistic children. The professional must be able to recognise signs of pain and stress and explain, especially with pictograms, the treatment to the patient (Bougeard et al., 2021) (Erwin et al., 2022). Despite the challenges, many solutions are available for dentists to perform adequate procedures with autistic children. Communication can be established using pictograms such as PECS (Picture Exchange Communication System) or Makaton in collaboration with parents and speech therapists (Brignell A et al., 2018) (Cagetti et al., 2015). Methods enhancing cooperation also play a crucial role in their management, such as behavioral methods (tell-show-do, ABA, TEACCH) or conscious sedation (Bommangoudar, 2018). It is through a comprehensive understanding of autism and the particularities and challenges faced by these patients that the professional can offer a relevant, non-traumatic, and effective clinical approach to non-verbal and minimal-verbal children with ASD.Descrito como um distúrbio neurodesenvolvimental permanente, o transtorno do espectro do autismo (TEA) é caracterizado por défice nas interações sociais e na comunicação, bem como por comportamentos repetitivos e estereotipados (Jamain et al., 2003). No entanto, é importante salientar que este transtorno não se limita apenas aos aspetos comportamentais e sociais, uma vez que tem implicações na saúde física, incluindo a saúde oral. Diversos distúrbios e patologias com influência na cavidade oral incluem comportamentos alimentares seletivos, rotinas de higiene oral deficientes (devido às dificuldades motoras), sensibilidades sensoriais específicas, dificuldades de comunicação e outras patologias associadas, como doenças genéticas, epilepsia e problemas gastrointestinais. O Médico Dentista deve estar preparado para lidar com uma variedade de desafios durante o exame clínico e deve estar atento às patologias apresentadas pela criança autista (Erwin et al., 2022 ; Bougeard et al., 2021 ; Jamain et al., 2003). É também crucial avaliar a prevalência do autismo na Europa, bem como o número de crianças que não têm acesso a tratamento adequado, em parte devido à falta de formação dos dentistas. Essa falta de formação pode criar desafios no tratamento de crianças autistas. O profissional deve ser capaz de reconhecer sinais de dor, de stress, e ser capaz de explicar, especialmente com o auxílio de pictogramas, o tratamento ao paciente (Bougeard et al., 2021)(Erwin et al., 2022). Apesar dos desafios, existem soluções que permitem aos Médicos Dentistas realizar os procedimentos desejados com crianças autistas. A comunicação pode ser estabelecida com o uso de pictogramas como PECS (Picture Exchange Communication System) ou Makaton em colaboração com os pais e terapêutas da fala (Brignell A et al., 2018; Cagetti et al., 2015). Métodos que melhoram a cooperação também desempenham um papel crucial na sua gestão, como métodos comportamentais (dizer-mostrar-fazer, ABA, TEACCH) ou sedação consciente (Bommangoudar, 2018). É através de uma compreensão abrangente do autismo e das particularidades e desafios enfrentados por estes doentes que o profissional pode oferecer uma abordagem clínica relevante, não traumática e eficaz às crianças não comunicativas com TEA.Décrit comme un trouble permanent du développement neurologique, le trouble du spectre autistique (TSA) se caractérise par des déficits dans les interactions sociales et la communication, ainsi que par des comportements répétitifs et stéréotypés (Jamain et al., 2003). Plusieurs troubles et pathologies exerçant une influence sur la cavité buccale comprennent les comportements alimentaires sélectifs, les mauvaises habitudes d'hygiène buccale, les sensibilités sensorielles, les difficultés de communication et d'autres pathologies associées, telles que les maladies génétiques, l'épilepsie et les problèmes gastro-intestinaux (Erwin et al., 2022) (Bougeard et al., 2021) (Jamain et al., 2003). Le chirurgien-dentiste doit être préparé à faire face à une variété d'étiologies lors de l'examen clinique et doit être attentif aux pathologies présentées par l'enfant autiste. Il est également crucial d'évaluer la prévalence de l'autisme en Europe, ainsi que le nombre d'enfants qui n'ont pas accès à un traitement adéquat, en partie du au manque de formation des dentistes. Ce manque de formation peut créer des difficultés dans le traitement des enfants autistes. Le professionnel doit être capable de reconnaître les signes de douleur, de stress, et d'expliquer, notamment à l'aide de pictogrammes, le traitement au patient (Bougeard et al., 2021) (Erwin et al., 2022). Malgré ces défis, de nombreuses solutions existent pour que les chirurgiens-dentistes puissent réaliser les procédures souhaitées auprès des enfants autistes. La communication peut être établie à l'aide de pictogrammes tels que les PECS (Picture Exchange Communication System) ou Makaton en collaboration avec les parents et les orthophonistes (Brignell A et al., 2018) (Cagetti et al., 2015). Des méthodes améliorant leur coopération jouent un rôle crucial dans leur prise en charge, tel que des méthodes d’amélioration du comportement (Tell-Show-Do, ABA, TEACCH) ou le recours à la sédation consciente (Bommangoudar, 2018). C'est à travers une compréhension globale de l'autisme et des particularités et difficultés rencontrées par ces patients que le professionnel peut proposer une approche clinique pertinente, non traumatisante et efficace auprès des enfants non-verbaux atteints de TSAengAutistic disorderDental care for disabledPediatric dentistryBehaviour control/methodsManagement of non-communicating patients with autism spectrum disorder (ASD) in paediatric dentistrymaster thesis203692110