Guerreiro, MaraPolicarpo, Joana Marcolino2016-01-212016-01-212015-11http://hdl.handle.net/10400.26/11043Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizO mercado de MNSRM em Portugal tem aumentado nos últimos anos. A automedicação encontra-se frequentemente relacionada com estes medicamentos e é uma prática prevalente, que apresenta benefícios, como capacitação do doente nas decisões relativas à sua saúde, e riscos, como interações medicamentosas. O farmacêutico apresenta um papel importante na promoção de uma automedicação responsável. O conhecimento das interações envolvendo MNSRM pode minimizar os riscos desta prática. O objetivo deste trabalho é descrever as interações com MNSRM comercializados em Portugal. Especificamente pretendeu-se caracterizar o mercado nacional e sumarizar as interações descritas para estes medicamentos. Os dados sobre os medicamentos MNSRM em Portugal foram obtidos da INFOMED e exportados para SPSS v.21, onde foi obtida uma estatística descritiva que permitiu a caracterização do mercado. As interações dos MNSRM comercializados foram obtidas através dos RCM com data de aprovação mais recentes para cada Denominação Comum Internacional e via de administração. As interações contraindicadas foram investigadas em fontes de referência sobre interações (Micromedex, Lexi-Comp, Stockley’s, entre outras). À data da pesquisa existiam 2202 MNSRM em Portugal, 1048 estavam autorizados e destes apenas 12.2% eram genéricos. O Nazonite® era o único MNSRM comparticipado. Os grupos farmacoterapêuticos com mais medicamentos são o grupo seis (medicamentos do aparelho digestivo), grupo dois (medicamentos do sistema nervoso central), grupo treze (medicamentos para afeções cutâneas), grupo cinco (medicamentos do aparelho respiratório) e grupo nove (medicamentos do aparelho locomotor). Foram encontradas 57 incompatibilidades, predominantemente formulações de uso cutâneo; 90 interações com especificação: 54 interações “a evitar”, 26 interações “não utilizar”; 10 interações “não associar” e 17 interações “contraindicadas”. Conclui-se que os RCM apresentam limitações e nem sempre a sua classificação encontra-se em concordância com as fontes de informação. Estudos futuros deverão incluir os MNSRM-EF e comparar as restantes interações com as fontes de referência.porMNSRMInteraçõesIncompatibilidadesCaracterísticas do MercadoInterações com medicamentos não sujeitos a receita médica disponíveis em Portugalmaster thesis201006766