Pereira, EugénioTrancoso, PedroGirotto, Giovanni Rodolfo2022-12-142022-12-142022-10-22http://hdl.handle.net/10400.26/42641Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas MonizA Medicina Regenerativa já estuda o potencial terapêutico das células estaminais mesenquimais, também denominadas de células estromais mesenquimais multipotentes, há longos anos. Estas células não apresentam tantas contraindicações devido à sua não pluripotência e capacidade teratogénica como as células estaminais embrionárias podendo ser isoladas a partir de vários tecidos diferenciados. As células estaminais mesenquimais proliferam e diferenciam-se em osteoblastos, condrócitos e adipócitos in vitro, ex vivo e in vivo após transplante. Além de se diferenciarem em células de origem da mesoderme, podem também originar células da linhagem endodérmica e ectodérmica, através de transdiferenciação. Existem vários locais de recolha das células estaminais mesenquimais, intra e extraorais, sendo que dentro das fontes disponíveis, as mais utilizadas atualmente são a medula óssea e o tecido adiposo. É possível estimular a diferenciação osteoblástica destas células através da adição de agentes específicos ao meio, entre eles a dexametasona, o ácido ascórbico, o beta-glicerofosfato ou soro fetal animal, entre outros. O isolamento e a cultura fácil destas células, o alto índice de expansão ex vivo e os potenciais mecanismos terapêuticos das células estaminais mesenquimais, contribuem para a sua crescente exploração e utilização. O tecido ósseo apresenta um certo grau de autorreparação, no entanto, essa capacidade é limitada quando é excedido um valor crítico. Desta forma a regeneração óssea está indicada na reabilitação de defeitos ósseos, que podem ser originados por lesões tumorais, traumatismos ósseos, malformações congénitas e exodontias traumáticas. Esta revisão bibliográfica incide na abordagem das propriedades, funções, fontes e formas de aplicação das células estaminais mesenquimais, baseada na literatura mais recente, bem como a descrição das técnicas utilizadas para reconstrução óssea em medicina dentária.Regenerative Medicina has been studying the therapeutic potential of Mesenchymal stem cells, also called multipotente Mesenchymal stromal cells, for many years. These cells don´t pose as many obstacles due to non-pluripotence and teratogenic capacity as embryonic stem cells and can be isolated from various differentiated tissues. Mesenchymal stem cells proliferate and differentiate into osteoblasts, chondrocytes and adipocytes in vitro, ex vivo and in vivo adter transplantation. In addition to differentiating into cells of mesoderm origin, they can also give rise to cells of endodermal and ectodermal lineages, through transdifferentiation. There are several sites for collecting Mesenchymal stem cells, intra and extraorally, and among the available sources, the most used nowadays are bone marrow and adipose tissue. It is possible to stimulate the osteoblastic differentiation MSCs by adding specific agentes to the médium, among them dexamethasone, ascorbic acid, beta-glycerophosphate or fetal animal sérum, among other. The ease in isolating and culturing of these cells, the high reate of ex vivo expansion and the potential therapeutic mechanisms of Mesenchymal stem cells, contribute to their increase and ensuing exploitation. Bone tissue exhibits a certain degree of self-repair, however, it is limited when a critical value is exceeded. Thus, bone regeneration is required to treat bone defects, which can be caused by tumor lesions, bone trauma, congenital malformations and dental extractions. This bibliographic review focuses on the approach of the properties, functions, sources and mechanisms of applications of Mesenchymal stem cells, based on the most recente literature, as well as the description of the techniques described for boné reconstruction and augmentation in dentistry.porCélulas estaminais mesenquimaisRegeneração ósseaDiferenciação osteoblásticaAumento de volume ósseomaster thesis203111095