Leal, Catarina CorreiaRosa, Patrícia Alexandra da Costa2024-02-162024-02-162023-12-12http://hdl.handle.net/10400.26/49876O termo presentismo tem sido cada vez mais objeto de estudo e chamado à atenção de académicos e organizações, por se revelar de grande relevância para a produtividade organizacional. Por sua vez o clima de presentismo, é a perceção coletiva da prática do presentismo na organização. O objetivo do nosso estudo é perceber se o clima de presentismo, quando percecionado pelos colaboradores, impactua diretamente o burnout laboral e também o Engagement laboral. Depois de perceber se estas duas relações entre as variáveis se confirmam, adicionalmente pretendemos com o nosso estudo perceber se o sexo modera as duas relações, i.e., se homens e mulheres apresentam resultados diferentes nessas relações.Foi elaborado um estudo quantitativo, realizado tendo em conta as questões sociodemográficas e as escalas escolhidas para abordar as temáticas já mencionadas, nomeadamente para o clima de presentismo a “Presenteeism climate questionnaire” (PCQ) desenvolvida por Ferreira (2015), para o Burnout a “Maslach Burnout Inventory,- General survey” (MBI-GS) e para o engagement a “Utrecht Work Engagement Scale short version UWES-9 ". Os dados da nossa amostra foram recolhidos através de um questionário online, de forma não probabilística por conveniência, em diferentes organizações. A amostra incluiu trabalhadores do sector privado e publico, trabalhadores por conta própria ou por conta de outrem. Participaram de forma anónima e voluntariamente 400 trabalhadores, dos quais 396 válidos. Da nossa investigação conseguimos concluir que o clima de presentismo está significativa e positivamente relacionado com o burnout, e está significativa e negativamente relacionado com o engagement. Por outro lado, não conseguimos provar que estas duas relações se alteram mediante sexo. Adicionalmente testamos outras relações entre as variáveis da nossa amostra e percebemos que quanto mais os colaboradores percecionam climas de presentismo - que os pressionam para atender ao trabalho – mais elevados os seus níveis de Burnout laboral, o que consecutivamente leva a mais comportamentos de presentismo. Com estas conclusões do nosso estudo podemos afirmar que os climas de presentismo impactuam as organizações, através do Burnout e do Engagement, o que se irá refletir na produtividade e consecutivamente nos resultados organizacionais.The term presentism has been increasingly studied and drawn to the attention of academics and organizations, as it proves to be of great relevance for organizational productivity. The term presentism has been increasingly studied and drawn to the attention of academics and organizations, as it proves to be of great relevance for organizational productivity. In turn, the climate of presentism is the collective perception of the practice of presentism in the organization. The aim of our study is to understand whether the climate of presentism, when perceived by employees, directly impacts work Burnout and also work engagement. After realizing whether these two relationships between the variables are confirmed, we additionally intend with our study to understand whether sex moderates the two relationships, and whether men and women present different results in these relationships. A quantitative study was carried out, taking into account the sociodemographic issues and the scales chosen to address the themes already mentioned, namely for the presentism climate the “Presenteeism climate questionnaire” (PCQ) developed by Ferreira (2015), for Burnout the “Maslach Burnout Inventory,- General survey” (MBI-GS) and for engagement the “Utrecht Work Engagement Scale short version UWES-9 ". Data from our sample were collected through an online questionnaire, in a non-probabilistic way for convenience, in different organizations. The sample included workers from the private and public sector, selfemployed or employed, 400 workers participated anonymously and voluntarily, of which 396 were valid. From our investigation, we were able to conclude that presentism is positively related to Burnout, and negatively related to Engagement, in a very robust way. On the other hand, we have not been able to prove that these two relationships change according to sex. Additionally, we tested other relationships between the variables in our sample and realized that the more employees perceive climates of presentism - which pressure them to attend to work - the higher their levels of Burnout at work, which consecutively leads to more presentism behaviors. With these conclusions from our study, we can say that climates of presentism impact organizations, through Burnout and Engagement, which will be reflected in productivity and consecutively in organizational results.porClima de presentismoPresentismoBurnout laboralEngagementSexoPresente, mas ausente: influência do clima de presentismo nos níveis de burnout e engagement laboral dos colaboradores, uma análise do papel do sexomaster thesis203532198