Ribeiro, Ana ClaraRodrigues, Maria Rita Cardoso2016-04-112016-04-112014-10http://hdl.handle.net/10400.26/13076Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizDesde o início da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) que se tem verificado um aumento do risco de incidência de alguns cancros na população seropositiva. Esta elevada incidência está associada à imunossupressão causada pela infecção por VIH. A grande maioria dos cancros diagnosticados nesta população são o sarcoma de Kaposi e o linfoma não-Hodgkin sendo por isso considerados cancros directamente relacionados com o VIH, tal como o cancro do colo do útero. A introdução da terapia antirretroviral de alta eficácia (HAART) em meados de 1996 melhorou muito o sistema imunitário das pessoas seropositivas, reduzindo a morbilidade e mortalidade causada pela infecção por VIH com consequente redução da incidência dos cancros definidos como directamente relacionados com o VIH. No entanto, tem-se verificado um grande aumento da incidência de outros cancros definidos como não directamente relacionados com o VIH, principalmente o cancro do pulmão, linfoma de Hodgkin e o cancro anal. A incidência crescente destes cancros está relacionada com o aumento da esperança média de vida atribuída a esta terapia juntamente com alguns factores de risco que promovem o desenvolvimento de cancro como o tabaco, o álcool e a coinfecção com outros vírus como o vírus do papiloma humano (VPH) e o vírus da hepatite B (VHB) ou hepatite C (VHC). Tornou-se urgente a elaboração de estudos abrangentes com terapias viáveis para os indivíduos com as duas situações.porVIHCancros diretamente relacionados com o VIHCancros não diretamente relacionados com o VIHHAARTO papel do vírus da imunodeficiência humana na carcinogénese humanamaster thesis201099543