Costa, Isabel MargaridaNóbrega, Catarina de Brito Borges e2016-01-192016-01-192015-10http://hdl.handle.net/10400.26/10983Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizA maior parte dos processos fisiológicos, como a tensão arterial, a função pulmonar e a secreção ácida gástrica, varia de acordo com os ritmos circadianos, gerados por um relógio biológico interno. Este é controlado por diversos factores, nomeadamente a luz, que influencia a secreção de melatonina, hormona responsável pelo bom funcionamento das funções circadianas corporais. A desregulação desses ritmos circadianos (cronodesregulação) pode afetar a progressão de doenças crónicas, de que são exemplo a hipertensão arterial, a asma e a úlcera péptica. O conhecimento da variação destes ritmos biológicos e a sua influência a nível dos sintomas e da secreção de hormonas permite uma abordagem terapêutica racional e custo-efetiva. Surge, então, o conceito de cronofarmacoterapia ou cronoterapia, cujo principal objetivo é a administração de fármacos segundo os ritmos circadianos, de modo a maximizar o efeito terapêutico e, simultaneamente, minimizar os efeitos adversos, útil principalmente em fármacos com margem terapêutica estreita. Embora esta abordagem seja uma alternativa viável e com diversas vantagens relativamente à terapêutica convencional, a sua adaptação à prática clínica ainda se encontra limitada.porRitmo circadianoCronofarmacoterapiaMelatoninaCronodesregulaçãoCronofarmacologia: administração de medicamentos ao ritmo biológicomaster thesis201006634