Sobreira, Carlos2016-03-142016-03-142000http://hdl.handle.net/10400.26/12287O desaparecimento da ameaça previsível e directa de conflito generalizado na Europa, deu origem a novos conceitos de defesa militar. A prioridade passou a ser a criação de sistemas de segurança colectivos, com capacidade de actuação longe dos espaços de soberania, como forma de preservar a defesa dos interesses dos Estados. O emprego de Forças de Reacção, projectando poder com meios aéreos, navais e forças terrestres, nas áreas de conflito, mandatadas internacionalmente para garantir e manter a paz, tem sido a solução adoptada com maior frequência. No entanto, este tipo de actuação conjunta e combinada, aliada às mudanças ao nível da tecnologia e armamentos, tem levantado novos desafios ao planeamento e conduta das operações militares, implicando mudanças na organização e doutrina das Forças Armadas. Os Estados que pretendam integrar estas Forças Multinacionais, dotadas de grande flexibilidade e mobilidade, exigindo, simultaneamente, elevados níveis de sustentação, têm que adequar os seus Sistemas Logísticos aos novos padrões – comando e controlo multinacional, flexibilidade na constituição de forças, actuação em ambiente conjunto e combinado, rapidez de intervenção e emprego a longas distâncias. Quais as implicações, para o actual sistema logístico, da nossa participação em operações conjuntas e em operações combinadas? Esta é uma temática que se reveste de evidente oportunidade, e a participação recente e actual das nossas Forças Armadas em operações, quer combinadas quer conjuntas, poderá servi-nos de guia. O presente trabalho, que tem por finalidade dar uma contribuição para a resposta a esta questão, vai ser articulado da seguinte forma: . Identificar os conceitos de emprego das forças multinacionais nas Organizações Internacionais e os respectivos requisitos necessários ao seu apoio logístico. . Descrever a forma como os ramos apoiam as suas forças neste contexto. . Caracterizar que tipo de forças o apoio logístico terá de sustentar no futuro em operações conjuntas e combinadas. . Apresentar a forma como tem vindo a ser executado o apoio logístico em operações realizadas por forças conjuntas e comparar o modelo logístico da Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN), com o modelo utilizado. . Extrair, de seguida, os ensinamentos logísticos e consequentes implicações para o actual sistema. . Concluir, apresentando um conjunto de propostas julgadas convenientes, para se obter uma melhor adequação do sistema logístico em futuras participações Portuguesas, em operações conjuntas e combinadas.porDefesa militarForças Armadas PortuguesasSistema logísticoApoio LogísticoOperações CombinadasOperações ConjuntasParticipaçãoO apoio logístico a operações conjuntas e combinadas.Implicações para o actual sistema logístico.other