Tereso, AlexandraCoelho, Patrícia Sofia Pereira2019-02-212019-02-212018http://hdl.handle.net/10400.26/27907As perspetivas acerca da participação do pai durante o trabalho de parto alteraram-se muito nas últimas décadas. Atualmente, a presença do pai é uma realidade nos quotidianos dos cuidados de saúde durante a gravidez, o parto e o pós-parto (Frutuoso, 2014). Durante o trabalho de parto, a dor tem um impacto significativo não só na parturiente, mas também na forma como a experiência é vivida pelo companheiro (pai da criança). Neste âmbito, emergiu como relevante o mapeamento das experiências dos pais (progenitores) na mobilização de estratégias não farmacológicas, para o alívio da dor da parturiente e o seu contributo para uma experiência de parto positiva. Assim, como estratégia para o desenvolvimento de um percurso baseado em evidência científica foi efetuada uma revisão Scoping (JBI, 2017) que teve como pergunta de partida “Quais as experiências de pais na utilização de estratégias não farmacológicas para o alívio da dor durante o parto?”. Como resultado da síntese efetuada, foram mapeados cinco tipos de experiências: • Experiências de ansiedade; • Experiências de impotência e de passividade; • Experiências de participação na satisfação das necessidades das parturientes; • Experiências de mediação; • Experiências de ambiguidade. O percurso de desenvolvimento de competências que se apresenta neste relatório de estágio, foi fundamentado teoricamente no modelo do Cuidado Transpessoal de Jean Watson (2002). Neste contexto, os pressupostos defendidos implicaram que o enfermeiro obstetra fosse considerado como um coparticipante no processo de cuidar, compreendendo, informando e orientando adequadamente o pai, de forma a contribuir para uma experiência familiar gratificante.porEnfermagem obstétricaDorTrabalho de partoPaisEstratégias não farmacológicas para o alívio da dor da parturiente :experiências de paismaster thesis202164616