Fernandes, TiagoCruz, Bernardo Pinto da2019-07-082019-07-082018-12978-972-27-1994-0http://hdl.handle.net/10400.26/29162O processo de integração europeia pós-1945 assentou em duas dinâmicas internas aos Estados. Em primeiro lugar, o aprofundamento da democracia, com o reforço de instituições liberais, liberdades cívicas e sistemas partidários de massas. Em segundo lugar, no reconhecimento do pluralismo religioso e da integração do movimento sindical em estruturas de concertação social. Mas sob o desafio conjugado da recente crise económica, do ressurgimento populista, da vaga migratória e da ameaça terrorista, é visível alguma erosão da qualidade democrática, assim como uma maior conflitualidade nas relações entre Estado e sociedade civil. Este desenvolvimento é menos intenso na Alemanha, mas maior em França e no Reino Unido e sobretudo muito forte em Espanha e explica-se pelo reposicionamento ideológico para o centro e para a direita das elites políticas do centro-esquerda e da direita liberal e conservadora desde a década de 1980.porDemocraciaCrisesEuropaAlemanhaFrançaReino UnidoEspanhaA democracia na Europa : Alemanha, França, Reino Unido e Espanha face às crises contemporâneasbook