Joffé, George2011-09-272011-09-2720020870-757Xhttp://hdl.handle.net/10400.26/1336A Parceria Euro-Mediterrânica celebrada em Barcelona em Novembro de 1995 pela União Europeia com os Doze Estados Parceiros do Sul foi oficialmente desenhada para promover a estabilidade, paz e prosperidade na região da bacia do Mediterrâneo. Tratou-se de uma iniciativa para regular a periferia sul e que os estados-parceiros não poderiam ignorar devido à sua localização e dependência económica em relação à Europa. Esta iniciativa reflectiu o conjunto de relações estruturais através do Mediterrâneo, que remontam ao período colonial e às iniciativas de construção da confiança e cooperação desde a independência. A sua natureza holística traduziu-se num conjunto de relações económicas, políticas, sociais, culturais e de segurança reflectindo a própria natureza da União. Os resultados económicos a curto prazo ameaçam ser desvantajosos a não ser que os Estados do Sul do Mediterrâneo possam combinar as suas economias num mercado único e que as questões de segurança não sejam bloqueadas pela actual situação no Médio Oriente e pela exclusão dos EUA do processo de paz. As consequências sociais e políticas levarão mais tempo a tomar forma, mas a longo prazo poderão vir a ser as mais importantes. Será através da interdependência da Europa e do Mediterrâneo Sul em relação às questões da energia e da emigração que o significado do Processo de Barcelona adquirirá maior significadoengRelações internacionaisMultilateralismoSoft powerParceriaMediterrâneo (região)EuropaUE (a partir de 1993)European multilateralism and soft power projection in the Mediterraneanjournal article