Mestrinho, Maria de Guadalupe2018-08-282018-08-282012-12Pensar Enfermagem, Vol. 16 N.º 2 2º Semestre de 2012http://hdl.handle.net/10400.26/23914Fazendo parte de uma investigação sobre profissionalismo docente e competências dos professores de enfermagem, este artigo baseia-se numa comunicação realizada em 2011 na XI Conferência Ibero-americana de Educação em Enfermagem da ALADEFE1. Pretende analisar como as mudanças no ensino superior e no ensino de enfermagem se refletem nas conceções de ensino e nas práticas pedagógicas e, como os quadros de referência dos professores influenciam os modelos de formação em uso no ensino de enfermagem. Trata-se de um estudo interpretativo que recorre a uma metodologia de natureza predominantemente qualitativa e a uma análise indutiva de entrevistas semiestruturadas (vinte professores coordenadores e adjuntos), tendo-se realizado também observação a um sub-grupo de quatro professores, numa perspetiva crítica e interpretativa da realidade (Denzin e Lincoln, 1994; Morse, 2005; Creswell, 2010; Minayo, 2010). Os resultados evidenciam uma diversidade de modelos orientadores das práticas pedagógicas, oscilando entre os paradigmas do ensino, de caráter transmissivo e o da aprendizagem autorregulada. A mudança de paradigma nas conceções, nas práticas de enfermagem e no ensino permite identificar duas lógicas de formação: a aplicacionista e a construtivista, o que indicia uma transição nos modelos de formação em uso para outros baseados num paradigma inspirado na complexa realidade profissional da enfermagem e da docência.porModelos de formação em usoLógicas aplicacionista e construtivistaEnsino de enfermagemTransiçãoModelos de formação em enfermagem e desenvolvimento curricular :transição para um novo profissionalismo docentejournal article