Almeida, António JoséCordeiro, João Pedro PinaFernandes, Paulo2013-05-312013-05-312009978-989-8136-53-4http://hdl.handle.net/10400.26/4334Artigo no âmbito da área de recursos humanos, emergentes da Conferência Investigação e Intervenção em Recursos Humanos: dos modelos teóricos às boas práticas profissionais, promovida pelo Núcleo de Investigação e Desenvolvimento em Recursos Humanos - NID_RH e o Curso de Licenciatura em Recursos Humanos da ESEIG/Politécnico do porto.A representação e a negociação colectiva em Portugal têm sido atravessadas por um conjunto de bloqueios expressos na crise da representatividade sindical e na ineficiência dos instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho. Esta crise, fruto das transformações que têm ocorrido no mundo do trabalho, remete para a crescente individualização das relações, para a proliferação de formas atípicas de emprego, que vulnerabilizam os trabalhadores nelas envolvidos, e para a capacidade crescente das empresas em imporem unilateralmente as condições contratuais em consequência, entre outros factores, do fim da era do pleno emprego. Esta situação tem vindo a reduzir a margem de manobra dos sindicatos enquanto interlocutores relevantes no quadro do funcionamento dos sistemas de relações laborais. É neste contexto que, a partir de um estudo de caso, nos propomos dar conta dos resultados preliminares de um projecto de investigação em curso no qual procedemos à análise de conteúdo dos acordos celebrados ao longo de uma década entre a Autoeuropa e a sua Comissão de Trabalhadores. Os resultados obtidos apontam para a crescente consagração de instrumentos de flexibilidade na gestão do tempo de trabalho por parte da empresa tendo em vista a sua adaptação às variações da procura e aos ciclos de vida dos produtos.porActores e conteúdos da negociação colectiva: o caso da Autoeuropa: os artigos de investigação e intervençãobook part